TIM Aerospace DWC MRO escolhe EmpowerMX da IFS para melhorar a eficiência operacional

A TIM Aerospace DWC MRO, uma provedora inovadora e independente de serviços de Manutenção, Reparo e Overhaul (MRO) especializada em aeronaves de fuselagem larga, anunciou uma parceria estratégica com a EmpowerMX da IFS para otimizar suas operações. Essa colaboração desempenhará um papel fundamental na maximização da eficiência operacional e na garantia de retornos robustos, enquanto a TIM Aerospace se prepara para seu lançamento oficial no terceiro trimestre de 2025.

A EmpowerMX da IFS, uma solução de software líder em gestão de ativos e serviços projetada especificamente para MROs independentes, e, assim como a TIM Aerospace, compartilha da visão de excelência operacional. O rollout está programado para o primeiro e segundo trimestres de 2025, permitindo à equipe da TIM Aerospace tirar proveito de um produto com extensa expertise na aplicação das melhores práticas comprovadas de MRO.

Ao adotar tecnologia digital, baseada em nuvem e paperless, a TIM Aerospace transformará suas operações de manutenção, reforçando a eficiência e a sustentabilidade do negócio a longo prazo. Essa movimentação estratégica reforça o compromisso da TIM Aerospace em se tornar um centro de excelência de classe mundial no setor de MRO de terceiros.

À medida que a TIM Aerospace DWC MRO se prepara para seu lançamento, essa parceria marca um passo significativo rumo ao estabelecimento de novos padrões na indústria de MRO, garantindo um serviço e desempenho excepcionais para seus clientes.

Adam Voss, CEO da TIM Aerospace, comentou: "Essa parceria com a EmpowerMX da IFS exemplifica nossa dedicação em utilizar ferramentas inovadoras que aprimoram a entrega de serviços e o desempenho operacional." Ele continuou: "Estamos entusiasmados com o potencial transformador que essa colaboração traz para nossas operações futuras."

Dinakara Nagalla, responsável pela EmpowerMX da IFS, comentou: "A parceria com a TIM Aerospace DWC MRO representa uma oportunidade emocionante para continuar a redefinir e liderar as operações de manutenção, sem papel, no setor da aviação. Nossa solução EmpowerMX da IFS, agora aprimorada com IA, foi projetada para aumentar a eficiência operacional e impulsionar a inovação, garantindo que a TIM Aerospace possa oferecer um serviço e confiabilidade excepcionais desde o primeiro dia."

TAM Aviação Executiva adota solução da IFS

Considerada uma das principais empresas da aviação geral na América Latina, a TAM Aviação Executiva possui um amplo e variado portfólio de produtos e serviços, com soluções que incluem venda de aeronaves e treinamentos, manutenção, fretamento, atendimento aeroportuário, gerenciamento e administração de aeronaves.

A empresa foi a primeira empresa brasileira a obter duas certificações internacionais, IS-BAH e IS-BAO, concedidas pelo International Business Aviation Council (IBAC), que atestam as melhores práticas globais da indústria em atendimento aeroportuário e operações de voo. Este ano, a TAM Aviação Executiva atingiu o estágio 2 de ambas as certificações, o que indica que todos os processos do estágio anterior estão implementados de maneira eficaz e seus resultados já estão sendo mensurados

Além disso, a TAM Aviação Executiva também tem investido em treinamento da equipe, na modernização dos seus hangares e na compra de novos equipamentos, com o objetivo de melhorar sua estrutura e operação e preparar-se para as próximas fases dessas certificações.

Na área administrativa, a TAM escolheu o sistema IFS Applications para substituir seu sistema de gestão empresarial e operação da empresa, com o objetivo de otimizar e modernizar processos back office e front office para oferecer e conseguir mais eficiência, melhorar a produtividade e também transformá-la numa organização totalmente paperless.

Ele será integrado ao sistema de MRO (Manutenção, Reparo e Operação) da IFS, contratado há cerca de 2 anos, para operar o Centro de Serviços (o maior para aeronaves executivas da América Latina) que permitirá evoluir a oferta de serviços com um novo portal de clientes para solicitação de cotação de serviço, acompanhamento e aprovação on line das etapas de manutenção agilizando assim todos os processos do Centro de Serviços.

Como parte das iniciativas de transformação do Centro de Serviços, no ano passado, a TAM Aviação Executiva abriu uma nova base em Goiânia (GO). O sistema da IFS colabora com uma importante parcela do sucesso da empresa, pois mantem todas a descrições e registros das aeronaves, controla de forma preditiva e corretiva a manutenção, acompanha a vida útil das peças e produz todos os relatórios de compliance e documentos de auditoria exigidos pela ANAC, agência governamental responsável por fiscalizar as atividades da aviação civil no Brasil.

Nessa nova etapa de integração, os engenheiros e técnicos de manutenção contarão com um dispositivo móvel (tablet ou smart phone) para gerenciar eletronicamente todas as ordens de serviços eliminado o uso de papel, o que significa mais agilidade e redução de custos, pois diminui o tempo parado da aeronave, menor tempo de ocupação do hangar e melhor satisfação do cliente, entre outros benefícios.

O sistema de gestão da IFS também está presente em outro segmento relevante de atuação da TAM Aviação Executiva, incluindo o taxi aéreo, atendendo o mercado doméstico e internacional.

Com toda a infraestrutura necessária para garantir um serviço completo, conta com equipe profissional bilíngue, atendimento de pista, coordenação 24h, 7 dias por semana, fornecimento de combustível e catering, limpeza da aeronave, plano de voo, transporte para passageiros e tripulação, entre outros serviços. Um exemplo é a recém-inaugurada sala VIP, a melhor e mais moderna para a aviação executiva em Congonhas, que oferece mais conforto e experiência na jornada dos seus clientes.

A área de Venda de Aeronaves também tem conquistado importantes marcos. A TAM Aviação Executiva ganhou em outubro, pelo segundo ano consecutivo, o prêmio de representante mundial de vendas de helicópteros da Bell.. Além disso, foi premiada, pela segunda vez, como a maior representante de vendas no mundo, de jatos Citation, da Cessna, e aeronaves King Air, da Beechcraft, pelas vendas realizadas em 2023 e 2022.

IFS Adquire EmpowerMX

A IFS, inovadora tecnológica líder em software de IA industrial e em nuvem, anunciou no último dia 10 de julho a aquisição da EmpowerMX. A EmpowerMX é uma fornecedora de software de manutenção para aviação baseado em IA, especializada em soluções de Reparo e Revisão de Manutenção de Fuselagem (MRO), nas quais as maiores organizações de aviação do mundo confiam, incluindo a Embraer, a MRO Holdings,a Delta e a American Airlines.

A aquisição reforça o compromisso da IFS com a IA Industrial e sustenta a importância das capacidades específicas da indústria, que permitem aos clientes obter valor rapidamente e melhorar a forma como servem seus clientes, no momento do serviço. Para os clientes do setor Aeroespacial e de Defesa (A&D), isso se traduz em melhoria de eficiência, aprimoramento do controle de produção, minimização de tempos de entrega e redução de custos de manutenção.

Juntas, a EmpowerMX e a IFS fornecerão aos clientes do Setor Aeroespacial e de Defesa o sistema de gerenciamento de manutenção mais abrangente e mais capacitado que pode suportar vários usuários em diversas funções, bem como fornecer governança bem documentada e sem papel, na forma de cartões de tarefas eletrônicos e diários de bordo.

A aquisição proporcionará mais valor e inovação em IA industrial aos clientes, em um momento em que os MROs da Aviação e a Indústria Aérea enfrentam vários desafios que impactam negativamente a lucratividade e a eficiência operacional, incluindo interrupção da cadeia de suprimentos, escassez de mão de obra e de habilidades, déficit de capacidade, conformidade e Relatórios ESG.

Os clientes da EmpowerMX agora poderão aproveitar os recursos e a escala global da IFS para se beneficiar da inovação incorporada pelo IFS.ai, que lhes permite maximizar a disponibilidade de ativos, fornecer melhores práticas e garantir a entrega em conformidade.

Scott Helmer, presidente da unidade de negócios Aeroespacial e de Defesa da IFS, comentou: “Combinar o EmpowerMX com o IFS é uma oportunidade perfeita para avançar proativamente em nossa posição de liderança junto ao software MRO de aviação, devido às muitas sinergias que temos: uma visão tecnológica alinhada, profunda experiência no setor e um compromisso compartilhado com o valor do cliente. Juntos, não apenas expandimos nosso alcance e posição no crescente espaço de MRO, mas também podemos atender melhor uma base mais ampla de clientes globais de A&D com a inovação de MRO alimentada por IA industrial que aumenta a segurança, a proteção e a eficiência.”

Helmer acrescentou: “A base de clientes de classe mundial estabelecida junto a EmpowerMX, com marcas líderes na Aviação, complementa nossa própria lista de líderes do Setor, incluindo Southwest Airlines, Air France KLM, Lockheed Martin e BAE Systems”.

Dinakara Nagalla, fundadora e CEO da EmpowerMX, comentou: “A EmpowerMX tem estado na vanguarda da inovação tecnológica no espaço MRO e, eu estou extremamente orgulhosa do que nossa equipe alcançou com a plataforma, produtos e serviços EMX. Estamos entusiasmados por nos juntarmos à equipe da IFS, o que nos permitirá acelerar a inovação e ampliar o valor que geramos para os clientes de MRO. Com a presença global da IFS, a EmpowerMX pode ajudar nossos clientes de MRO a entregar resultados mais rápidos, impulsionar o crescimento dos resultados financeiros e aproveitar os recursos de IA que estamos infundindo em nossos produtos.”

A IFS é reconhecida de forma independente como líder em soluções EAM, ERP e FSM para setores centrados em ativos e em serviços. Dentro da A&D, mais de 310 milhões de passageiros voam com segurança graças às aeronaves mantidas pela IFS.ai.

Aly Pinder, vice-presidente de Pesquisa, Estratégias de Serviços Pós-Venda do IDC, comentou: “Para o MRO da Aviação e a Indústria Aérea, as iniciativas de transformação digital são essenciais para enfrentar os desafios operacionais, que incluem tempos de resposta longos, aeronaves fora de serviço e adesão à conformidade, ", disse o analista da IDC, Aly Pinder. "Como uma empresa notável no mercado de software de MRO para a Aviação, a IFS ajudou algumas das maiores transportadoras aéreas do mundo a enfrentar esses desafios, modernizando seus sistemas de inteligência empresarial. A aquisição da EmpowerMX complementará a solução existente de manutenção para Aviação baseada em nuvem da IFS e apresentará à IFS uma oportunidade para fortalecer a sua posição de mercado no setor MRO."

Solução líder no mundo da IFS para Manutenção e Reparos será apresentada na MRO Brasil 2023

A IFS, líder global em solução de gestão empresarial na nuvem para empresas, será um dos expositores da MRO Brasil 2023, feira internacional de manutenção aeronáutica, dias 30 e 31 de agosto, em São Paulo. A empresa apresentará no evento sua solução líder focada em empresas independentes de MRO, que atualmente já respondem por 60% do mercado de manutenção proativa, preditiva e de reparos para aeronaves. A solução da IFS atende aos negócios de MRO de ponta a ponta, oferece suporte para fuselagem, motor, montagens complexas e MRO de componentes. Ainda, possui inteligência embarcada, integra a cadeia de suprimentos e possui funcionalidade de conformidade para auditorias.

“Com a IFS, a área de manutenção pode ser gerenciada toda de uma única plataforma. A IFS é líder em gestão de ativos do setor aeroespacial e de defesa desde 2007, possui atualmente 42% de share deste mercado. Lembrando que manutenção é, normalmente, responsável por 11% dos custos de uma companhia aérea, nossa solução permite reduzir esse custo em até 10%. Isso pode ajudar a dobrar os lucros das companhias aéreas que lidam atualmente com margens estreitas de lucro”, afirma o presidente da IFS para a América Latina, Lávio Falcão.

Entre os benefícios da IFS para a área de MRO estão 60% de redução na criação de pacotes de trabalho, 30% de melhoria na produtividade de manutenção básica, 50% de redução no TaT (Turn around time), torna as cotações 18% mais ágeis, incluindo relatórios de status, aprovações de trabalho e faturamento.

Embarcado com tecnologia de Inteligência Operacional, a solução da IFS para MRO permite fazer a gestão de oportunidades e do relacionamento com o cliente além de contratos. Além disso possui um módulo que cuida de licitação e cotações, além de permitir um planejamento de produção e abastecimento de peças, gestão de contratos de manutenção e reparos, suporte para a área de engenharia, manutenção proativa e preditiva, fabricação e remontagem. Além disso, a solução também ajuda com relatórios e cobranças.

Airframe MRO

A IFS oferece uma solução de MRO de fuselagem específica para provedores de serviços e OEMs da Parte 145 com visão e controle de processos em toda a empresa, monitoramento do progresso da produção em relação ao plano, cotação e contrato, cada tarefa registrada e contabilizada, estimativas não rotineiras mais precisas, recursos da força de trabalho e otimização do processo de manutenção com disponibilidade de peças aprimorada e aquisição inteligente, redução de contingências do contrato, mantendo as margens e o melhor atendimento ao cliente, maior disponibilidade com tempos de resposta minimizados.

Motor MRO

No caso de motores MRO, a IFS oferece uma solução para MRO de montagem complexa que oferece suporte a vários operadores Tier 1, OEMs e provedores de serviços para gerenciamento de ativos em toda a empresa, processos Part 145 e Part M Repair Station, suportados com funcionalidade avançada de conformidade regulatória e de segurança, para auxiliar quando os recursos de mão de obra são escassos e de alto custo a partir da otimização do processo de manutenção e melhor disponibilidade de peças, além de compras mais inteligentes. Ainda aumenta a confiabilidade da manutenção, oferece eficiência e controle operacional aprimorados, com uso mais preciso da capacidade das instalações e melhora o atendimento ao cliente, já que amplia a disponibilidade de equipamentos e reduz tempos de resposta.

Componente MRO

Ainda, a IFS oferece uma solução para provedores de serviços de suporte de MRO de componentes em todo o mundo e permite gerenciar serviços para milhares de tipos de componentes mecânicos e aviônicos, traz eficiência e controle operacional alinhados com uso aprimorado da capacidade das instalações. Outra vantagem é a visibilidade e controle de processos em toda a empresa, assim como otimização de recursos da força de trabalho e eficiência do processo de manutenção com disponibilidade de peças aprimoradas e aquisição otimizada. Tudo isso resulta em melhor atendimento ao cliente, maior disponibilidade de componentes, com tempos de resposta minimizados.

Jacqueline de Rojas CBE é nomeada para o Conselho da IFS

A IFS, fornecedora global de software de gestão empresarial, anuncia que Jacqueline de Rojas se juntou ao Conselho como diretora não executiva. Após três anos de crescimento sucessivo de dois dígitos, a nomeação adiciona força e profundidade ao Conselho da IFS, fornecendo direção, governança e apoio à administração durante a atual fase de expansão. A nomeação tem efeito imediato e eleva para cinco o número atual de administradores não executivos da IFS.

De Rojas é uma executiva experiente de tecnologia e líder reconhecida no setor. Por meio de suas várias funções e nomeações, ela ajudou a indústria em geral a resolver a lacuna de habilidades digitais, oferecer diversidade e inclusão e garantir que a tecnologia seja acessível em todos os níveis da sociedade. Seu trabalho e compromisso foram reconhecidos por órgãos da indústria e governos. Ela também foi premiada como Comandante do Império Britânico (CBE) por serviços que beneficiam o setor de tecnologia relacionado ao comércio internacional.

Sobre sua nomeação, de Rojas disse: “À medida que a economia global se reinicia após a pandemia de Covid-19, a tecnologia vai desempenhar um papel crucial em ajudar as empresas a se reconstruírem melhor e compensarem o mercado perdido. Ao longo desta crise, vimos o poder da TI em ação para fornecer serviços públicos que salvam vidas, implementações de vacinação rápidas e manter as empresas operacionais”.

“A IFS se destaca de seus concorrentes ao unir a profunda experiência no setor com sua capacidade de criar impacto nos negócios rapidamente”, de Rojas continua. “A equipe de liderança tem uma visão clara de como capacitar seus clientes a entregar momentos significativos de serviço e valor. É um prazer me unir à equipe diversificada e ambiciosa da IFS, que deve desempenhar um papel importante na reformulação dos modelos de negócios da indústria à medida que entramos na economia pós-Covid”.

Darren Roos, CEO da IFS, disse: “O histórico de Jacqueline fala por si e ela é uma verdadeira embaixatriz para as coisas que nos importam como empresa. Sua experiência e paixão serão significativas à medida que a IFS continua sua trajetória de transformação e crescimento. A experiência que ela traz aumentará ainda mais a capacidade do conselho de apoiar e supervisionar a execução de nossa estratégia”.

De Rojas tem passagem pelo conselho e diretoria de várias empresas globais: como presidente da Metapraxis; como diretora do Conselho da Rightmove plc, FDM Group plc, Costain Group plc. Ela também é presidente da techUK, uma defensora da diversidade e inclusão, e mentora do Merryck Group.

De Rojas tem uma carreira de 30 anos em software empresarial, tendo ocupado cargos de liderança sênior em negócios de tecnologia globais, como Citrix, CA Technologies, McAfee, Novell e Business Objects.

IFS define estratégia de sustentabilidade para os próximos anos

A IFS anunciou seu compromisso de sustentabilidade por meio de um plano para melhorar as operações da empresa, permitir que os clientes atinjam seus objetivos de sustentabilidade, bem como influenciar a indústria como um todo para melhorar sua responsabilidade com o meio ambiente. Os valores, cultura e modelo de negócios da IFS estão ligados à sua visão para fornecer a melhor experiência possível aos seus clientes. A relação entre essa visão, liderar pelo exemplo e fornecer tecnologia de sustentabilidade são fundamentais para uma mentalidade e comportamentos sustentáveis.

O plano plurianual apresenta a abordagem passo a passo, define os compromissos da empresa para os próximos três anos e traz o pensamento de longo prazo da IFS sobre a importância da sustentabilidade interna e de seu ecossistema.

A abordagem é estabelecida em torno de três pilares centrais:

Nosso próprio negócio

Alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, a IFS identificou várias áreas onde aumenta seu foco para maior impacto.

● Educação - o Programa IFS Education já trabalha com cerca de 80 universidades e instituições de ensino superior em todo o mundo. O programa oferece bolsas de estudo, equipamentos de informática, além de conhecimentos práticos por meio de estágios e tutoriais para os alunos. Ao longo dos próximos três anos, a IFS planeja expandir o programa para 150 instituições em todo o mundo.

● Emissões de carbono - em um programa iniciado em 2019, a IFS se comprometeu a reduzir sua pegada de carbono, em parte por meio da consolidação de seus imóveis e do aprimoramento das credenciais verdes de suas propriedades. De meados de 2019 até hoje, a IFS reduziu o metro quadrado de seu imobiliário global em 9,5%, encolheu sua frota de automóveis em 86% em relação a 2019 e está se comprometendo a alcançar a neutralidade de carbono até 2025.

● Filantropia - campeões da IFS e parceiros da Fundação IFS para aliviar a pobreza e outros males sociais nas vilas rurais do Sri Lanka – o Sri Lanka é o lar da maior proporção da força de trabalho da IFS. A missão da Fundação IFS é ajudar a melhorar os padrões de vida das pessoas no campo, abordando aspectos de saúde, água e saneamento, educação e economia, resultando em uma comunidade autossustentável. As iniciativas de responsabilidade social corporativa (CSR) no Sri Lanka já melhoraram a vida de mais de 3.000 pessoas. A IFS apoia a expansão planejada da Fundação IFS para abranger áreas adicionais em áreas remotas e rurais do Sri Lanka.

● Desenvolvendo uma mentalidade de impacto: a IFS está procurando maneiras de acelerar ainda mais a conscientização e a contribuição de seus funcionários para a agenda de sustentabilidade e vai introduzir uma estrutura para estimular o mindset das pessoas e orientar o engajamento. A estrutura orientará como a empresa está possibilitando que seus funcionários impactem a sustentabilidade como indivíduos e avaliará o quão bem-sucedida a IFS está em envolver sua força de trabalho por trás do Impact Mindset.

o Voluntariado - todos os funcionários têm a oportunidade de investir um dia de trabalho por ano para apoiar uma causa de caridade de sua escolha. Em 2023, nós nos esforçamos para ter o equivalente a três anos de trabalho investido por nossos funcionários

o Funcionários - A IFS elevou os parâmetros em relação aos seus pares na indústria em termos de diversidade no mix de funcionários. Por exemplo, as mulheres representam 34% do negócio, acima da média da indústria para tecnologia

▪ Continuaremos a conduzir programas de base, como o Programa IFS Education para promover a diversidade em toda a indústria

▪ A saúde e o bem-estar dos colaboradores continuam em alta, com um novo programa sendo lançado em todo o mundo e medido por pesquisas semestrais com funcionários

o Governança - A IFS sempre manteve políticas sobre Direitos Humanos e Antiescravidão e garantirá ainda mais que isso não apenas esteja de acordo com os critérios e relatórios da ONU, mas também seja amplamente incluído na educação de seus funcionários.

Os negócios de nossos clientes

Aumento da eficiência energética: em março de 2021, a IFS lançou o IFS Cloud, uma plataforma única que os clientes da IFS podem implantar no local ou na nuvem de forma modular, aproveitando as tecnologias mais recentes e, assim, reduzindo o processamento e armazenamento desnecessários do computador. Quando implantado na nuvem, como no Azure, o IFS Cloud é 52-79% mais eficiente em energia do que os equivalentes de computação implantados em data centers tradicionais e o armazenamento é 71-79% mais eficiente em energia do que os equivalentes de armazenamento implantados em data centers empresariais tradicionais * .

Tecnologia de sustentabilidade para retribuir: Reconhecendo a necessidade e as pressões que muitos clientes devem monitorar, gerenciar e relatar seus próprios objetivos e compromissos de sustentabilidade, a IFS está produzindo um novo módulo dentro da Nuvem IFS especificamente para gerenciamento de sustentabilidade. Com tantas informações mantidas nas cadeias de valor que o IFS Cloud conecta, este novo módulo será oferecido como padrão a todos os clientes do IFS Cloud no final de 2021. A IFS doará uma parte da receita da licença gerada pelo módulo para causas de sustentabilidade.

Inovação para sustentabilidade: Para impulsionar a concepção e entrega de cenários de sustentabilidade adicionais para IFS Cloud, um hackathon anual foi lançado no dia 21 de abril e dura três dias, incluindo o Dia da Terra (quinta-feira, 22 de abril). Equipes de todas as divisões de pesquisa e desenvolvimento (R&D) da IFS, voltadas para o cliente e divisões internas estão participando junto com nosso ecossistema de parceiros. A IFS também continuará a fortalecer seu programa IFS Incubator ao longo dos 10 princípios, que são as principais declarações que descrevem como implementamos a sustentabilidade na IFS em nível corporativo, em nossos negócios e em nível regional.

Nossa indústria em geral

Para aumentar a conscientização sobre a importância da sustentabilidade em um nível macro e ajudar a melhorar sua própria abordagem para a sustentabilidade, a IFS fará duas nomeações significativas, uma interna na criação do cargo de Diretor de Sustentabilidade Global (ESG) e uma externa ao nomear Lewis Pugh como seu Embaixador da Sustentabilidade. Lewis Pugh é o Patrono dos Oceanos da ONU. Pugh influenciará o plano de sustentabilidade da IFS, bem como se envolverá com o ecossistema da IFS para desafiar e celebrar as melhores práticas de sustentabilidade.

Comentando sobre sua nomeação, o Embaixador de Sustentabilidade da IFS, Lewis Pugh disse: “Precisamos que governos, empresas e indivíduos desempenhem um papel na realização de mudanças positivas. Tenho o prazer de trabalhar com a IFS, cuja equipe está claramente levando a questão da sustentabilidade a sério. Ter a capacidade de se envolver com seu ecossistema de clientes e parceiros apresenta uma oportunidade de ter um impacto em escala”. Ele continuou: “A mudança climática é uma ameaça existencial à vida na Terra. Agora precisamos de toda a prática para enfrentar esta crise”.

Darren Roos, CEO da IFS, acrescentou: “A IFS tem uma abordagem responsável de longo prazo para criar valor para os clientes. Ao considerar a sustentabilidade como parte integrante do nosso modelo de negócios, não apenas capturamos oportunidades de criação de valor, mas podemos mitigar os riscos e permanecer no caminho para o sucesso em nossa estratégia de sustentabilidade. Roos continuou: “O progresso alcançado nos últimos dois anos para melhorar a abordagem da IFS para a sustentabilidade tem sido significativo, mas com o lançamento deste plano plurianual estamos assumindo compromissos e nos responsabilizando. Isso é significativo para nossos clientes, nossos colaboradores, nossos donos e nossa comunidade em geral”.

Para saber mais sobre como a IFS está ajudando os clientes a atingir suas metas de sustentabilidade, visite: ifs.com/sustainability

IFS atualiza marca antes de anúncio mundial histórico

A IFS, fornecedora global de software de gestão empresarial, revelou no dia 18 de fevereiro globalmente uma nova identidade de marca para acompanhar sua avançada posição de mercado e anunciar que, em 10 de março de 2021, acontece o lançamento de um produto que vai mudar a indústria.

As empresas com visão de futuro estão reconhecendo os benefícios de se diferenciar no serviço e as oportunidades de crescimento apresentadas pela oferta de novas propostas que alavancam o serviço. Agora, com mais da metade da receita da empresa proveniente de clientes que usam a tecnologia da IFS na forma como atendem seus clientes, juntamente com sua liderança de categoria clara reconhecida por analistas do setor, a IFS está posicionada de forma única para ajudar os clientes a entregar no momento que realmente importa. São os momentos em que uma empresa encanta ou decepciona; os momentos em que todas as decisões e processos necessários para fazer o que você faz precisam vir juntos; os momentos em que todo o trabalho duro compensa. Nós os chamamos de Momento de Serviço.O lançamento do IFS Cloud™, dia 10 de março, permitirá que mais empresas dêem o melhor de si em seus Momentos de Serviço. A nova plataforma permite que as empresas gerenciem clientes, pessoas e elementos de ativos de seus negócios em uma única solução. Desenhado por meio de significativas inovações e permeado pela relevância da indústria pela qual a IFS construiu uma reputação, o IFS Cloud é o lançamento mais significativo na história da empresa e define um novo referencial para a indústria.

Um novo visual para uma nova era

No centro da nova identidade da IFS está um símbolo icônico que representa os muitos elementos que uma empresa precisa orquestrar para oferecer Momentos de Serviço incríveis. O símbolo reflete o esforço, a energia e a complexidade que envolvem cada cliente, ao mesmo tempo que mantém um senso de equilíbrio e simetria. Honrando o passado da empresa ao mesmo tempo que inaugura o futuro, a nova paleta de cores é baseada em uma tonalidade roxa vibrante e atualizada que é contrastada por uma gama de cores complementares.

O processo por trás da atualização da marca foi colaborativo e científico, envolvendo informações de clientes da IFS, clientes em potencial, parceiros, funcionários, analistas e jornalistas - bem como especialistas em marcas.

“Estamos muito entusiasmados em revelar nosso novo visual, que é parte integrante da mudança evolutiva pela qual a empresa está passando atualmente”, disse Oliver Pilgerstorfer, diretor de marketing da IFS. “A nova identidade da marca reflete o negócio que somos hoje e também é um indicativo de nossos planos para o futuro, especialmente à luz do próximo lançamento do IFS Cloud. É um momento decisivo na história da nossa empresa. Ao criar uma identidade que é atraente e inspiradora, estamos dando aos clientes, parceiros e ao mercado em geral um sinal claro - e isso é algo de que nossos próprios funcionários têm imenso orgulho”, completa.

A nova marca IFS está sendo implantada em todos os locais, incluindo plataformas digitais, impressão e marketing digital, colaterais, materiais e interiores de escritórios. O lançamento está sendo acompanhado por publicidade em alguns dos sites de ativação mais icônicos do mundo, incluindo Times Square em Nova York, Burj Khalifa em Dubai e Shibuya no Japão.

Aviação Comercial em 2019: Foco em três targets para operadores e MROs

Autor: Mark Martin, Diretor da Linha de Produtos para Operadoras, Unidade de Negócios de Defesa Aeroespacial da IFS

Em 2019, os mercados globais de frota e manutenção, reparo e revisão (MRO) verão um crescimento dinâmico à medida que a demanda por viagens aéreas aumentam. Paralelamente a isso, as organizações terão que lidar com a flutuação dos preços do petróleo, escassez de mão de obra, novos funcionários e ativos complexos entrando em serviço. Então, como eles vão lidar neste ambiente de mercado competitivo? Mark Martin, diretor da Unidade de Negócios Aeroespacial e de Defesa da IFS, aponta três empreendimentos que permitirão que as operadoras e as empresas de aviação comercial de MRO aproveitem essas oportunidades de crescimento em 2019.

PREVISÃO #1: ANÁLISE DE CONFIABILIDADE SE TRANSFORMA NO MOTOR PARA O CRESCIMENTO DE CAPACIDADES PREDITIVAS

COMPRA DE DADOS CONFIÁVEIS PARA AGILIZAR TEMPO DE TOMADA DE DECISÃO DAS OPERADORAS

Um estudo recente da IFS sobre os principais pontos problemáticos da aviação comercial encontrou a disponibilidade operacional como o maior desafio, citada por 60% dos entrevistados. Não importa a rapidez com que as operadoras virem um avião entre os voos, a interrupção de ter uma aeronave no solo (AOG) tem ramificações drásticas - com peças e tempo que custam potencialmente milhões de dólares. Melhorar a disponibilidade operacional e evitar atrasos dispendiosos no cronograma devem começar no processo de planejamento de manutenção.

A solução está em analisar dados confiáveis, que permitem às operadoras prever com precisão quando um componente falhará, dando-lhes mais tempo e liberdade para decidir o próximo passo. Se as operadoras souberem quando uma peça pode apresentar mau funcionamento ou quebrará, ela pode levar de duas a três semanas para revisar as opções e obter uma substituição do fornecedor mais econômico. Isso elimina a pressão para encontrar uma peça a curto prazo, o que muitas vezes leva a mudanças de cronograma de manutenção e ao fornecimento caro de peças de emergência.

MROs TAMBÉM PODEM CAPTURAR DADOS CONFIÁVEIS VALIOSOS

No ano passado, a IFS previu que digital twins (gêmeos digitais) desempenhariam um papel macro na aviação comercial e vimos isso se materializar e continuar a dominar a agenda em toda a indústria. Em 2019, veremos as MROs aproveitarem as informações dos gêmeos digitais obtidas dos fabricantes de equipamentos originais (OEMs) para capturar grande parte desses dados confiáveis e valiosos.

Durante o processo de fabricação, os sensores em máquinas enviam sinais ao gêmeo para avaliar o desempenho operacional, as características do produto e as condições ambientais dentro da fábrica. Quando isso é combinado com informações organizacionais - como os dados e os direitos de uso - e dados de terceiros sobre previsão do tempo, inteligência histórica e programações de voos, o gêmeo digital é capaz de executar análises para detectar padrões sinalizando condições abaixo do ideal.

Quando os MROs veem esses dados, eles podem entender melhor como os ativos são usados no campo, como os componentes “long-lead-time” melhoram o desempenho do produto e onde os dados podem ser usados para abrir novos fluxos de receita. É importante notar que algumas melhorias compensam mais do que outras. Considere a bomba de combustível essencial, por exemplo, é cara para produzir e exige um longo tempo de reparo. Concentrar os recursos analíticos nessa área proporcionará mais eficiência e economia de custos do que em outros lugares. A chave para MROs é identificar as áreas onde a confiabilidade dos dados pode ter o efeito mais perturbador. Qualquer melhoria que permita que um MRO aprimore ou obtenha recursos preditivos será um grande diferencial de serviço.

Em 2019, tanto as operadoras quanto as MROs dobrarão seus esforços para fazer com que os dados sejam contabilizados no sentido de recursos preditivos - e esses recursos se estenderão mais do que nunca.

PREVISÃO #2: IMPLEMENTAÇÃO MAIS RÁPIDA DA INOVAÇÃO “IN-AIR” E “IN-HANGAR”

PARA OPERADORAS, A ÚNICA FORMA É A NUVEM

As operadoras enfrentam uma demanda sem precedentes para inovar mais rapidamente, o que geralmente se manifesta em pressão para adotar novas tecnologias, que melhorem a experiência do passageiro - dos sistemas de entretenimento a bordo até os últimos aviônicos. No entanto, essas novas ferramentas e funcionalidades geralmente demoram demais para serem aprovadas e integradas - tanto que a aviação está ficando atrás de outras indústrias em velocidade de inovação.

Esse dilema de inovação está ligado a vários fatores, incluindo restrições regulatórias, mas geralmente se deve ao fato de que os processos arcaicos ainda são difundidos em todo o ecossistema das operadoras. O papel ainda é predominante em muitos hangares de manutenção, as RFPs para novos projetos são extremamente antiquadas em sua construção e o pessoal ainda é retirado das operações para conduzir sessões de treinamento em estilo de sala de aula.

Ao invés de apontar os OEMs, os reguladores e a indústria como um todo, as operadoras podem começar a inovar olhando para dentro. O software em nuvem será uma ferramenta necessária no novo cenário de TI da aviação, para acelerar a entrega de novos recursos e eliminar o custo de aquisição e gerenciamento de tecnologia no local. O Software-as-a-Service (Software como Serviço) continuará sendo um modelo primário para isso.

Em 2019, veremos as operadoras comerciais conectarem mais áreas da empresa à nuvem para implantar novas tecnologias mais rapidamente e impulsionar eficiências por meio de digitalização bem-sucedida e otimização da cadeia de fornecimento.

SERVIÇO MÓVEL AO CLIENTE: MROs DEVEM GERENCIAR EXPECTATIVAS DE MANUTENÇÃO

Em 2019, as MROs enfrentarão uma concorrência crescente de OEMs que estão migrando para os serviços de pós-venda. Ao contrário da maioria das OEMs e operadoras, a manutenção é a principal qualificação de uma MRO - isso lhes dá uma vantagem inicial quando se trata de ser flexível, mas eles também são afetados por processos baseados em papel e pressões regulatórias.

Quando se trata de inovação, as MROs precisam demonstrar suas capacidades através do valor do cliente. Isso significa procurar novas maneiras de usar a tecnologia para oferecer um serviço melhor e superar os desafios da distância. Mover a visibilidade da manutenção além dos limites da organização de MRO e em frente ao cliente é um bom ponto de partida.

Dispositivos móveis são uma parte indispensável disso. As MROs podem disponibilizar relatórios de status de manutenção precisos instantaneamente por meio de portais habilitados para dispositivos móveis voltados aos clientes, e os clientes se beneficiarão diretamente de uma melhor visibilidade das principais métricas, como tempo de retorno para ajudar no agendamento de voos.

Em 2019, as MROs que priorizarem o serviço inovador passarão de retardatário de tecnologia a líder e poderão desenvolver um diferenciador de serviços chave em um clima ultracompetitivo.

PREVISÃO #3: EMPRESAS COLOCAM TALENTOS E CONHECIMENTO PRIMEIRO, DEIXANDO ROBÔS DE LADO

A TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO DE UM PARA MUITOS AGORA É UMA REALIDADE PARA OPERADORAS - VIRTUAIS OU AUMENTADAS!

Custos de mão de obra são a segunda maior despesa operacional das companhias aéreas após os custos de combustível. Os robôs não substituirão engenheiros e profissionais em 2019 e a força de trabalho está rapidamente envelhecendo - então, é necessário que haja uma maneira melhor de ajudar o trabalho humano e auxiliar um número cada vez maior de pessoas a viajarem sem problemas. Isso significa que as operadoras têm a responsabilidade de garantir que os funcionários tenham todo o conhecimento, ferramentas e suporte disponíveis atualmente.

A transferência de conhecimento - a capacidade de capturar conhecimento de um pequeno grupo de especialistas no assunto e disseminá-lo em toda a empresa - será fundamental em 2019. Essa é uma área que se beneficiou de desenvolvimentos significativos em ferramentas de software comerciais nos últimos anos.

No curto prazo, as soluções pontuais, como a realidade aumentada, estão surgindo na nossa frente. A IFS já está trabalhando para fornecer o IFS Applications no headset Microsoft HoloLens, que oferece suporte à transferência de conhecimento de um para muitos em tempo real, de técnicos experientes para novos funcionários. A longo prazo, a incorporação do histórico de ativos nos sistemas de suporte de manutenção garantirá que as lições aprendidas permaneçam aprendidas e que o histórico dos componentes possa ser rastreado.

O uso da tecnologia para a transferência de um conhecimento para muitos facilitará o aprendizado de novos funcionários, que receberão treinamento no local de trabalho e se familiarizarão com recursos novos e complexos com muito mais facilidade.

MROs: ENVOLVAM-SE— É O SEU FUTURO

A demanda de técnico de manutenção de aviação (AMT) é maior do que a oferta. Em 2019, as MROs precisarão começar a reequilibrar isso abrindo as portas para novas oportunidades e tecnologias emergentes.

Aprendizagem e acordos com universidades e faculdades técnicas podem dar um novo impulso à indústria. Tais programas de treinamento já estão decolando em toda a Europa e Ásia, com alguns cursos de aprendizagem proporcionando aos alunos a oportunidade de obter um diploma e trabalhar no campo ao mesmo tempo. Nos EUA, há alguns exemplos pioneiros de academias e indústrias unindo-se para auxiliar os técnicos de aeronaves a acelerarem suas carreiras e, em 2019, veremos o impulso da indústria para fortalecer essa tendência.

Mas as MROs precisam ir mais além do que apenas implantar novos programas de recrutamento - elas precisam também fazer o seu trabalho de digitalização, para que os trabalhadores e aprendizes mais jovens, digitalmente nativos, possam usar as tecnologias que consideram naturais em suas vidas pessoais. Levar um membro da equipe mais experiente em uma jornada de papel para computador vai manifestar um aumento de produtividade, mas igualmente, afastar um funcionário mais jovem da tecnologia móvel e colocá-lo na frente de uma tela de computador é um grande passo para trás.

Quando é permitido que a mobilidade desempenhe um papel fundamental na experiência de trabalho, a consequência é o que chamo de um transbordamento de inovação. Um tal transbordamento seria a visualização de registros técnicos - disponibilizando informações vitais através de plataformas móveis ou ferramentas de realidade aumentada, para as pessoas acessarem quando e onde quer que precisem.

Em 2019, a melhor abordagem para as MROs adotarem para lidar com a escassez de AMT é a de unirem forças com a academia, para ajudar os talentos a entrarem na indústria e cultivarem uma cultura de trabalho tecnologicamente orientada, para auxiliar a treiná-los e mantê-los.

MANTENDO A AERONAVE VOANDO E CLIENTES FELIZES

2019 será um ano crítico para a indústria aeronáutica melhorar as eficiências operacionais, que têm um impacto real na qualidade e velocidade do serviço, ir ao mercado, agendamento, manutenção e treinamento. Isso significa que a análise de confiabilidade, os portais dos clientes, os recursos de manutenção mais responsivos e uma abordagem orientada pela abordagem tecnológica para a transferência e o recrutamento de conhecimento serão essenciais para manter as aeronaves voando e os clientes satisfeitos.

IFS lança soluções, baseadas em SaaS, de planejamento de linhas e frotas para a Indústria de Aviação Comercial

As novas soluções IFS Maintenix projetadas para simplificar o planejamento de manutenção de frotas e linhas, permite que operadoras comerciais de todos os tamanhos reajam rapidamente às mudanças inesperadas de cronograma. A IFS, fornecedora global de software de gestão empresarial, anuncia hoje, na IFS World Conference em Atlanta, o lançamento do IFS Maintenix™ Fleet Planner e do IFS Maintenix Line Planner, duas soluções de software como serviço (SaaS) projetadas para ajudar operadoras comerciais de todos os tamanhos a aumentarem a eficiência de seu planejamento de manutenção de longo alcance e de linha, para fazer o uso mais eficiente dos recursos de manutenção disponíveis e aumentar a disponibilidade operacional da aeronave. O lançamento é o primeiro de uma série de soluções baseadas em SaaS do IFS Maintenix, voltadas especificamente para as necessidades de missão crítica em manutenção e engenharia para o mercado global de Aviação Comercial.

A Aviação Comercial está passando por um crescimento sem precedentes em tamanho de frotas em todo o mundo. A chave para o sucesso de uma operadora é entregar os melhores planos de manutenção, que estejam estreitamente alinhados aos objetivos de performance operacional e, ao mesmo tempo, aderentes aos requisitos críticos de segurança.

O IFS Maintenix Fleet Planner foi projetado para ajudar a gerar planos de longo alcance mais efetivos para atividades de manutenção pesada, e reduz o esforço manual de mantê-los atualizados. Ele gera, de maneira rápida e automática, planos simples ou complexos de manutenção de frota, e oferece aos usuários a capacidade de comparar os planos com os indicadores-chave de performance, para simular cenários "e se" e enviar informação para a produção. Esses ganhos de eficiência garantem que os tomadores de decisão tenham tempo e discernimento para escolher o melhor plano possível e reagir rapidamente às mudanças no cronograma.

A solução foi projetada com o input de planejadores de longo alcance experientes, a partir de uma seção transversal de grandes e pequenas operadoras de frota de aeronaves. Como parte de um programa de adoção antecipada (early adopters), o IFS Maintenet Fleet Planner já foi selecionado por uma grande companhia aérea norte-americana, que opera uma frota mista de jatos de fuselagem larga e estreita, além de jatos regionais. O sistema foi submetido ao uso no mundo real e demonstrou capacidade de permitir melhorias na disponibilidade da aeronave, verificação de rendimento e utilização do hangar.

O IFS Maintenix Line Planner permite aos planejadores criar, manter e comunicar com eficiência um plano executável de manutenção das linhas. A solução ajuda a aumentar a eficiência concentrando a atenção em itens de alta prioridade e identificando a causa de problemas de manutenção, como falta de peças, mão-de-obra ou ferramentas especiais. Por meio de fluxos de trabalho automatizados, o IFS Maintenix Line Planner empodera os usuários para que possam reagir mais prontamente às alterações de programação de último minuto e maximizar a capacidade operacional da linha, o rendimento da tarefa de manutenção e os recursos da rede.

A solução foi co-desenvolvida em parceria com a LATAM Airlines, a maior operadora de linhas aéreas da América Latina, com uma frota de mais de 300 instalações de aeronaves e manutenção espalhadas por toda a América do Sul e América Central. Como parceira da IFS na criação e comprovação do valor dessa solução, a LATAM está operando atualmente e vendo os benefícios de seu uso do IFS Maintenix Line Planner.

Sebastian Acuto, Vice-Presidente de Manutenção e Engenharia da LATAM, disse: “A velocidade e a escala de como a LATAM Airlines funciona exigiram uma solução que pudesse ser rapidamente implementada sem qualquer interrupção em nossos negócios e, ao mesmo tempo, trazer eficiências substanciais para nosso processo de planejamento. O IFS Maintenix Line Planner não só economiza tempo para nossos planejadores e melhora a colaboração, como também cria planos melhores com melhorias de rendimento e flexibilidade operacional.”

Ambas as soluções do IFS Maintenix funcionam perfeitamente com qualquer sistema de software de manutenção e engenharia e são implantadas em um ambiente SaaS, permitindo que as organizações aproveitem de maneira rápida e com alto custo-benefício de soluções inovadoras que atendem às necessidades de negócios de suas operações de gerenciamento da manutenção, enquanto escalam facilmente em sincronia com as mudanças nos planos de frota organizacional e de aeronaves.

Scott Helmer, SVP de Aviação e Defesa da IFS, acrescentou: “Frotas crescentes, mais rotas e novas aeronaves complexas aumentaram a pressão nas companhias aéreas para reduzir custos de manutenção, maximizar a alocação de recursos e aumentar a disponibilidade das aeronaves. O plano de manutenção é a base para isso, já que todo o sucesso do sistema de suporte - tempos de resposta de aeronaves mais rápidos, manter a aeronavegabilidade da frota e manter os custos de manutenção e materiais sob controle - depende de planos sólidos, mas flexíveis. Com o IFS Maintenix Fleet Planner e o IFS Maintenix Line Planner, os clientes podem atender de forma mais econômica a essas necessidades e, ao mesmo tempo, escalar rapidamente conforme o mercado cresce”.

O IFS Maintenix Fleet Planner já está disponível, já o IFS Maintenix Line Planner estará disponível a partir do terceiro trimestre de 2018.

Técnico, tático e político: desenvolvimentos em logística de defesa para 2018

Com equipamentos, orçamentos e paisagens geopolíticas em constante evolução, as organizações militares estão constantemente a percorrer os desenvolvimentos técnicos, táticos e políticos no setor de defesa. Mover-se em sincronia com os avanços em todos os três, pode ser a diferença entre colocar uma força de combate efetiva e ser pego desprevenido. Todas as partes interessadas militares, desde os funcionários do departamento até os fabricantes de equipamentos e prestadores de serviços de suporte, precisarão ficar atentos e responder aos movimentos dessas três frentes em 2018, prevê Evan Butler-Jones, Diretor, Linha de Produtos de Defesa na Aviação & Business Unit da IFS.

1) TÉCNICO: Ir para a nuvem ou não ir para a nuvem - desenvolvimentos em segurança cibernética ajudarão a impulsionar a adoção da nuvem militar, mas sob o olhar atento de regulamentos e controle de exportação

Devido a restrições globais em torno da questão da segurança, do lento investimento do governo e do conservadorismo natural, a indústria da defesa tradicionalmente ficou atrasada na adoção de desenvolvimentos de TI. A nuvem é o mais recente desses desenvolvimentos em discussão para uso militar e vem com suas próprias preocupações em relação à segurança cibernética, garantia de dados e controles de exportação.

A segurança cibernética e a garantia de dados estão intimamente ligadas. Devido à sensibilidade da informação militar, as organizações e os departamentos de defesa desconfiam que dados críticos armazenados na nuvem possam ser acessados por pessoas não autorizadas. Será que a segurança pode ser garantida se for realizada em um servidor de propriedade de uma empresa comercial?

Acima dessas preocupações, está a questão do controle de exportação e como as organizações navegam em frameworks e seus conjuntos de regras cujos limites são definidos pelos países em que operam. De acordo com a Tech UK, o controle de exportação não se aplica somente à exportação de bens físicos, “mas também do software ou da tecnologia como qualquer meio, incluindo o ponto-chave relevante para a computação em nuvem - dando acesso a software ou tecnologia em formato eletrônico para alguém no exterior ".

Apesar desses desafios, os militares dos EUA têm trabalhado na refinação de sua estratégia em nuvem para abordar a segurança da informação e preocupações de segurança. Em 2017, a IBM anunciou que estava trabalhando com o Exército dos EUA para criar e gerenciar um centro de dados de nuvem privada seguro. O DoD também iniciou discussões com líderes de tecnologia da informação comercial em torno da atualização do livro de regras que regeu suas demandas de segurança para as empresas que lhe forneceram serviços de computação em nuvem.

Em 2018, espero ver mais organizações de defesa seguirem a liderança do Departamento de Defesa dos Estados Unidos e procurarem por rápida implementação, pelas eficiências e princípios enxutos que a nuvem oferece. Isso será contextualizado pelos requisitos individuais de cada organização. As organizações devem encontrar uma solução que lhes permita operar e aderir aos frameworks específicos de cada país, e decidir se uma oferta de nuvem comercial ou privada será capaz de fornecer o nível apropriado de segurança.

2) TÁTICO: Reavaliação do risco de suporte em serviço: contratando por disponibilidade

Nos últimos anos, as forças de defesa mais maduras têm trocado o modelo tradicional de "comprar um bem e muitas peças sobressalentes" ou reparos feitos pelo modelo de OEM (fabricante de equipamentos originais) em direção a um objetivo final de contratação de capacidade, com ativos entregues por uma base de serviços. Nesse cenário, o OEM possui e mantém o recurso e a organização paga através de um modelo de locação.

Existem vários fatores que explicam essa transformação, incluindo mudanças nas políticas de defesa e segurança, redução de despesas de defesa e participação em operações de apoio à paz. Paralelamente, os desenvolvimentos de TI, como os sistemas de monitoramento de uso da saúde (HUMS) e o sistema autonômico de informação logística (ALIS), revolucionaram o gerenciamento de ativos e, pelo menos, em ambientes industriais, os modelos de servitização mostraram enormes melhorias de eficiência.

Passar de um modelo tradicional para contratação por capacidade não foi encarado como um processo de um único passo. O MoD do Reino Unido estabelece um modelo de escada "transformacional" que inclui quatro passos: tradicional, inclusão de peças sobressalentes, contratação por disponibilidade e contratação por capacidade.

A contratação por disponibilidade é o terceiro passo na escada de transformações. A organização de defesa possui o bem e o OEM, fornecedor de serviços de suporte, garante que o recurso esteja disponível. Mas a questão que muitas organizações podem fazer ao iniciar novos projetos e renovar acordos em 2018 é se esse modelo é uma opção viável.

Ambos os eixos no gráfico da escada são sobre o compartilhamento de risco entre o provedor de suporte e a organização de defesa. Na parte inferior da escada, o risco está principalmente inserido na organização de defesa, que pode tornar-se rapidamente insustentável devido ao alto custo e complexidade dos ativos da próxima geração, como os aviões F-35 ou o porta-aviões Queen Elizabeth, o maior navio de guerra de Grã-Bretanha .

É do maior interesse dos tomadores de decisão militar empurrar o risco, na medida do possível, para o OEM ou para o provedor de serviços de suporte - o que significa que os ativos estão sempre prontos para operações sem usar recursos militares para mantê-los dessa maneira. A contratação por de disponibilidade torna-se uma potencial casa intermediária, com um risco substancial ainda a ser colocado nos militares. Esta não é uma situação ideal para um oficial militar, que precisa de sua força para estar pronto para enfrentar uma missão em todos os momentos - como isso será alcançado deve ser a preocupação dos provedores de suporte.

Estamos testemunhando essa tendência crescer entre nossos próprios clientes de defesa e esperamos ver um progresso constante para novos modelos, à medida que os programas são implantados e os contratos renovados em 2018.

3) POLÍTIC0: espere por inesperadas novas parcerias em meio a mudanças nos ventos políticos

Um aspecto fora do controle da indústria de defesa é a dinâmica triangular entre os EUA, a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e a União Europeia.

As duas últimas décadas viram um período de estabilidade entre esses três poderes. A maioria do mundo usa os padrões comuns da OTAN no momento, mas mudanças estão ocorrendo no hemisfério Norte, que terão efeitos prejudiciais para forças de defesa, OEMs e provedores de suporte em serviço em escala global.

Há recomendações de alto nível dos EUA com relação aos gastos dos membros de defesa da OTAN 2017, e há mudanças notáveis de estratégia com novos equipamentos do Reino Unido e da União Europeia.

A BAE Systems no Reino Unido assinou um acordo com as Indústrias Turkey Aerospace para colaborar em um programa de desenvolvimento para o TAI TFX, um novo jato com motor “twin-engine”, de superioridade aérea, que deverá ser introduzido em 2023.

Com o Reino Unido forjando seu próprio caminho como poder de defesa europeu dominante após Brexit, outros poderes de defesa europeus estão buscando colaborar uns com os outros. No verão de 2017, a França e a Alemanha anunciaram planos para trabalhar juntos em um projeto para produzir aviões de combate não tripulados que acabarão por substituir os Rafale Jets e o Eurofighter Typhoon.

As organizações de defesa decidirão quais equipamentos se encaixam melhor em seus requisitos estratégicos, enquanto os provedores de suporte de serviços perceberão a necessidade de se manterem competitivos, fornecendo serviços que ajudem às novas e muitas vezes inesperadas parcerias. O suporte de sistemas de TI projetado para lidar com essa mudança e se adaptar aos ambientes multi-stakeholder torna-se ainda mais importante.

O mapa de compras no setor de defesa está claramente mudando. À medida que os gastos da OTAN continuam a dividir a opinião e os novos programas de desenvolvimento de equipamentos evoluem em 2018 e, nos anos seguintes, empresas de compra e de suporte se moverão para um modelo diferente, um modelo cada vez mais complicado.

Os desenvolvimentos das linhas principais mudarão a logística de defesa

Os tomadores de decisão da área militar deverão fazer escolhas durante todo o ano que afetarão diretamente a força de combate. Mais organizações consideram a nuvem como uma opção viável, uma vez que os receios da segurança cibernética são facilitados, mas apenas dentro dos parâmetros e frameworks estabelecidos por cada país em que operam. A compra de equipamentos e a manutenção do modelo de suporte adequado verá desenvolvimentos consistentes assim que começar a afetar o sucesso da missão, enquanto parcerias novas e inesperadas emergirão à medida que os contratados se adaptem a uma paisagem política em mudança.

Autor: Evan Butler-Jones

Diretor, Linha de Produtos de Defesa da Unidade de Negócios de Aviação e Defesa da IFS

Aviação Comercial lidera o caminho e impulsiona a transformação digital

A IFS, fornecedora global de software de gestão empresarial, anuncia os resultados da pesquisa Digital Change Survey, especificamente para a indústria de Aviação Comercial. O estudo descobriu que o setor de Aviação está mais avançado no impulsionamento da transformação digital do que as demais indústrias pesquisadas, sendo a Automação avaliada como a área com o maior nível de disrupção. A manutenção não planejada foi classificada como o maior desafio a ser enfrentado, no que se refere à disponibilidade operacional da linha aérea, e a Realidade Aumentada (RA) é vista como tecnologia-chave para ajudar a combater isso.

As conclusões-chaves do relatório foram:

· Aproximadamente 60% das empresas citam a disponibilidade operacional como o maior desafio da indústria, quase metade identifica a manutenção não planejada e a conformidade regulamentar como prioridades fundamentais

· Mais de três quartos (77%) das empresas pesquisadas buscam Realidade Aumentada para reduzir o impacto da manutenção não planejada, por meio de suporte remoto e para fornecer transferência de conhecimento

· Automação, Big Data, Robótica, Realidade Aumentada e IoT classificaram-se como as cinco tecnologias mais disruptivas

· Internet das Coisas (IoT) (39%), Big Data Analytics (39%), Inteligência Artificial (37%), Software de Gestão Empresarial (ERP) (33%) e soluções de mobilidade e aplicativos (31%) são identificadas como áreas para investimentos.

Das empresas de Aviação Comercial pesquisadas, 44% se consideraram avançadas em alavancar a transformação digital – a frente de outras indústrias que participaram: Construção e Subcontratação (39%), Manufatura (29%), Serviços (23%) e Petróleo e Gás (19%). Quando questionados sobre o que impulsiona a tecnologia em direção à transformação digital, os entrevistados classificaram a Automação como a tecnologia mais disruptiva, seguida de Big Data, Robótica, Realidade Aumentada e IoT.

Quase 60% dos entrevistados relataram que a disponibilidade operacional representa um desafio significativo na Aviação Comercial, sendo que 68% em empresas da região Ásia-Pacífico e 46% na América do Norte relataram que isso é seu maior desafio. Quase metade dos entrevistados classificaram a manutenção não planejada e a conformidade regulamentar (47%) como as áreas que têm o maior impacto na disponibilidade operacional, seguida pelas restrições contratuais (43%).

Olhando para soluções potenciais, 77% dos profissionais de Aviação disseram que tecnologias de Realidade Aumentada podem ajudar as equipes técnicas a reagirem melhor à manutenção não planejada. As empresas de Aviação com sede na América do Norte (65%) e as do EMEA (67%) disseram que o suporte remoto através de tecnologias como a Realidade Aumentada poderiam, eventualmente, ser tão eficazes quanto os engenheiros em pessoa, mas que não antecipavam a substituição completa das equipes de engenheiros locais durante a próximo década – 53% na Ásia-Pacífico concordaram.

Quando questionados sobre áreas de investimento, Internet de Coisas (IOT) e Big Data Analytics foram ranqueadas como as melhores, cada uma identificada por 39% dos entrevistados. Um terço dos profissionais da Aviação (33%) também listaram o ERP como foco principal. Outros, dentro dos cinco primeiros, incluíram Inteligência Artificial (37%) e soluções de mobilidade e aplicativos (31%).

"A indústria da Aviação Comercial está na primeira linha da transformação digital, por isso, não é nenhuma surpresa que eles estejam olhando para a Automação e outras tecnologias inovadoras para lidar com os principais dores do setor", disse Graham Grose, Vice-Presidente e Diretor da Indústria da Unidade de Negócios de Aviação & Defesa da IFS. "A Realidade Aumentada encaixa-se perfeitamente para lidar rapidamente com eventos de manutenção não programados - muitos dos quais ocorrem em locais de difícil acesso, com disponibilidade limitada de engenheiros qualificados no local. Ao invés de ter que montar um voo com uma equipe de engenheiros para lidar com esse desafio, a Realidade Aumentada oferece a possibilidade de uma transferência de conhecimento, ajudando a devolver à aeronave seu status operacional o mais rápido possível e a resolver o problema de falta mão de obra de engenheiros de manutenção na indústria ".

Esta pesquisa foi encomendada pela IFS para avaliar a maturidade da transformação digital em todas as indústrias em escala global. Feito a partir de entrevistas feitas em profundidade pela empresa de pesquisa Raconteur, que assumiu os pontos de vista de 750 tomadores de decisão em 16 países nas indústrias de Petróleo e Gás, Aviação, Construção e Subcontratação, Manufatura e Serviços. Na Aviação, 150 entrevistados participaram da pesquisa. Os países pesquisados foram EUA, Canadá, Reino Unido, Suécia, Alemanha, França, China, Japão, Austrália, Noruega, Dinamarca, Holanda, Espanha, Polônia, Oriente Médio (como região) e Índia.

Usando Blockchains para reinventar o gerenciamento de ativos - um exemplo na Aviação

* Por Bas de Vos, Diretor do IFS Labs para a IFS

Blockchain é uma das tecnologias mais discutidas e intrigantes existentes atualmente. Não vou me aprofundar em especificidades de como funciona, uma vez que isso já foi falado por muitas outras fontes. Basta dizer que é um enorme banco de registros de distribuição global ou banco de dados sendo executado em muitos dispositivos e aberto a qualquer pessoa dentro do Blockchain. No Blockchain, informações ou qualquer coisa de valor podem ser armazenadas. O objetivo é garantir um protocolo de banco de dados 100% seguro, verificável e rastreável.

Até agora, a maioria dos casos em uso tem sido focados no setor financeiro, incluindo o gerenciamento de transações, no qual os custos são reduzidos ao manter a propriedade e os registros, ou na utilização para rastrear bens de alto valor, como diamantes. Todos esses casos são sobre a criação de armazenamento de informações seguro, verificável e rastreável. No entanto, há um mercado imenso e inexplorado na área de gestão de ativos. Vou destacá-lo descrevendo um exemplo da indústria da aviação.

Aviação - Um mercado fortemente regulamentado e com complexas cadeias de fornecimento

Vamos dar uma olhada no setor de aviação que é altamente regulamentado. Uma aeronave moderna consiste em cerca de 2-3 milhões de peças. É crucial saber a proveniência dessas peças, ou seja, o fabricante original, o modelo e a versão do produto exatamente, para garantir que elas tenham as especificações corretas e que não sejam falsificadas. Além disso, muitas dessas peças são chamadas de "itens rastreados". Não só a sua proveniência, mas o histórico completo de manutenção dessas peças precisam ser transparentes.

Hoje, muitos participantes do ciclo de vida de um ativo - do fabricante aos transportadores, mantenedores e operadores - cada um tem seus próprios sistemas para gerenciar os ativos. Consequentemente, é bastante difícil estabelecer e manter uma única versão da verdade quando analisamos o ciclo de vida inteiro do ativo. Muitas vezes, esses registros podem estar incompletos ou ainda não digitalizados e a comunicação entre os diferentes participantes é frequentemente realizada em papel ou mesmo verbalmente. A falta de padronização leva à rastreabilidade limitada e a um custo de compliance, se é que isso é possível, que pode ser muito alto.

E se todos esses participantes enviassem uma transcrição das transações para um banco de registros com um propósito específico, como o Blockchain, ao qual apenas os participantes autorizados teriam acesso?

O fabricante primeiramente iniciaria o Blockchain para o ativo e cada participante acrescentaria os blocos relevantes ao mesmo. O distribuidor permitiria que os participantes da cadeia soubessem que o ativo foi transportado do ponto A para o ponto B, enquanto o operador registraria o número de horas de vôo pelo qual o ativo teria sido submetido.

O uso do Blockchain para este cenário de gerenciamento de ativos proporcionaria um histórico 100% verificável, 100% rastreável e 100% confiável do ciclo de vida do ativo em tempo real. Cada participante na cadeia ainda possuiria os recursos e benefícios de seu próprio software de gestão empresarial para administrar seus negócios.

Benefícios potenciais do Blockchain para os participantes:

• Melhor qualidade de dados graças à necessidade minimizada de entrada manual de dados pelos vários participantes

• Um único registro rastreável dos números de série

• Histórico de manutenção completo e mais preciso

• Aumento da confiança entre prestadores de serviços, fornecedores e operadores

• Custo reduzido para compliance

• Mais horas de voo para as aeronaves graças ao aumento de confiabilidade das peças

Integração é a chave

Então, como podemos alcançar esses benefícios na prática? Existem vários competidores que precisam trabalhar juntos para fazer isso acontecer: os provedores de tecnologia, como a Microsoft (com o Azure Blockchain como um serviço na Nuvem), precisam trabalhar em conjunto com as autoridades reguladoras, como a FAA, as companhias aéreas e seus parceiros, além dos fornecedores de software. Todos nós precisamos trabalhar juntos e estar dispostos a compartilhar informações para integrar o Blockchain.

Ainda não estamos lá, pois ainda há vários desafios a serem superados. Coisas como a performance técnica precisam ser pensadas, uma vez que a latência das transações e o poder da computação podem se tornar empecilhos para se chegar ao consenso dentro de uma cadeia. A propriedade dos dados, a privacidade e a segurança também devem ser contempladas.

Há certamente algumas coisas a serem consideradas para o sucesso do Blockchain no gerenciamento de ativos, mas existe um enorme potencial e uma possível vantagem competitiva para aqueles que estão dispostos a inserir isso em seu chão de fábrica.

Pesquisa da IFS revela grandes diferenças na maturidade digital entre indústrias: aviação é a mais avançada

A IFS, empresa global de software de gestão empresarial, revela os resultados de sua pesquisa, IFS Digital Change Survey, feita com 750 tomadores de decisão em 16 países para analisar a maturidade da transformação digital em setores tais como manufatura, petróleo e gás, aviação, construção, empreiteiras e serviços.


Forte vontade de investir

Quase 90% das empresas entrevistadas tinham recursos financeiros "adequados" ou "vantajosos" para a transformação digital, indicando uma forte vontade de investir e um apetite para desenvolver seus negócios com objetivo de se manter competitivo e crescer. Quando questionados sobre áreas prioritárias de investimento, as três principais opções foram IoT, ERP, Big Data & Analytics.

"É evidente que as empresas hoje entendem a urgência de focar na transformação digital", afirmou o vice-presidente das soluções da indústria global da IFS, Antony Bourne. "Tecnologias como Big Data e Analytics, software de gestão empresarial e Internet das Coisas são primordiais para transformar um negócio. As empresas precisam aplicar tecnologias inovadoras em conjunto com seus conhecimentos relevantes da indústria para ter sucesso e ganhar vantagem competitiva. É essa combinação que torna a transformação digital significativa e poderosa ".

Falta de funcionários talentosos

De forma alarmante, mais de 1/3 das empresas (34%) se sentem ligeiramente ou totalmente despreparadas para lidar com a transformação digital, devido à falta de talentos. Quando solicitado para nomear as áreas que experimentarão o maior déficit de profissionais talentosos, 40% citaram "business intelligence" e 39% "segurança cibernética". Outras áreas de preocupação são "Inteligência Artificial e robótica" (30%), "Big Data/Analytics” (24%) e "Nuvem” (21%).

Antony Bourne acrescentou que, "Embora as novas tecnologias sejam a chave para a transformação digital, está claro que a mudança de comunicação e o acesso aos talentos mais adequados são os principais catalisadores para o sucesso. É alarmante que mais de uma em cada três empresas não tenha equipe para gerenciar a transformação digital. Essas organizações precisam se concentrar em planos concretos de investimentos em talentos, para garantir que seja estabelecido quais são os papéis fundamentais para o sucesso em suas indústrias. Depois disso, a chave é tanto encontrar quanto atrair novos talentos, assim como treinar e re-habilitar a equipe existente ".

"Os investimentos industriais em IoT oferecem um ROI excelente, que está impulsionando a adoção", afirmou o VP de Enterprise Software do ARC Advisory Group, Ralph Rio. Ele completou: “Mas, o talento é uma limitação conforme mostra a pesquisa da IFS. Por isso, os usuários da IoT se associam a empresas tais como a IFS, que oferecem soluções líderes em IoT".

Principais diferenças entre indústrias

Quando questionados sobre o nível de maturidade da transformação digital em suas organizações, ou seja, o progresso real, 31% dos entrevistados consideram que, em uma escala de cinco graus, seus negócios estão nos dois níveis mais altos de maturidade. A indústria da aviação é a mais progressiva, com 44% dos entrevistados considerando-se avançados em sua capacidade de alavancar a transformação digital. Em seguida estão os setores de construção e empreiteiras, 39% dos quais se identificaram como maduros. Já no outro extremo do espectro está o setor de petróleo e gás, onde apenas 19% dos entrevistados se consideram capazes de se beneficiar da transformação digital.

"As diferenças nos níveis de maturidade digital entre as indústrias são notáveis. A natureza altamente competitiva do setor de aviação, juntamente com sua taxa de adoção rápida de novas tecnologias, como manutenção preditiva e impressão 3D para fabricação de peças sobressalentes, são os principais impulsionadores do sucesso da digitalização", afirmou Antony Bourne.

Impulsionadores e foco de investimento

43% dos entrevistados identificaram “eficiência dos processos internos” como impulsionador número 1 da transformação digital. A "aceleração da inovação" (29 %) e as "oportunidades de crescimento em novos mercados" (28%) foram reconhecidas como o segundo e terceiro impulsionadores mais significativos.

Obstáculos à transformação digital

Apesar das complexidades práticas e técnicas da transformação digital, a barreira número um para a mudança está no lado humano: "aversão à mudança" (42%). A segunda e terceira maior barreira são as mais concretas: "ameaças/preocupações com segurança" (39%) e "ausência dos modelos de organização e governança corretos" (38%).

Quais serão as tecnologias mais disruptivas?

Quando questionado quais as tecnologias que serão as mais disruptivas, o Big Data está no topo da lista com uma pontuação de 7,2 sobre o total de 10. Em segundo lugar está automação (7,0) e em terceiro está IoT (6,6). Embora o Big Data seja classificado no geral como o mais alto, há uma minoria significativa que sente que a automação terá o impacto mais dramático. Mais de 40% avaliou o nível de disrupção da automação como 8 sobre o total de 10, enquanto apenas 32% deram classificações elevadas para o Big Data. Nas indústrias de construção, aviação e manufatura, 48%, 48% e 50% respectivamente consideram a pontuação da interrupção da automação maior do que 8/10, o que coloca a tecnologia com classificação mais alta para essas indústrias.

Sobre a pesquisa

Esta pesquisa foi encomendada pela IFS para avaliar a maturidade da transformação digital entre as indústrias em escala global. Foi conduzida por meio de entrevistas feitas em profundidade pela agência de pesquisa e conteúdo Raconteur Custom Publishing, que considerou os pontos de vista de 750 tomadores de decisão em 16 países nas indústrias de petróleo, gás, aviação, construção e empreiteiras, manufatura e serviços industriais. Os países dos entrevistados foram EUA, Canadá, Reino Unido, Suécia, Alemanha, França, China, Japão, Austrália, Noruega, Dinamarca, Holanda, Espanha, Polônia, Oriente Médio e Índia.

Dados e automóveis elétricos em novas direções em 2017

A corrida para integrar materiais mais leves em modelos populares irá se intensificar, processos de produção de décadas precisarão ser transformados e a China aumentará a sua liderança em produção de Veículos Elétricos (EV). A competição Automotiva em 2017 será feroz – porém virá de direções inesperadas. Stefan Issing, Global Industry Director do segmento Automotivo da IFS, prevê que essas tendências irão direcionar a indústria em 2017.


EV ganha força no Leste

Em 2017 consumidores globais continuam a corrida para diminuir a emissão de gás carbônico. Vendas de carros com combustíveis alternativos dobrarão, aumentando 20% do total de vendas globais em 2017, comparado com os 10% de 2015, de acordo com analistas da Horvath. E a maior parte dessas novas vendas serão na China, que continuará a pressionar o mercado aumentando a produção em massa de EVs de 109.000 para 240.000 unidades. Para colocar isso em perspectiva: durante o mesmo período, as vendas do Reino Unido aumentaram de 18.000 para 23.000 unidades. Em julho de 2016, a quota de mercado para EVs na China quebrou a barreira de 1%, aumentando para 1.1% de todas as vendas de carros novos. Pode não parecer muito, mas 1.1% significa que 34.000 novos EVs nas estradas chinesas em julho de 2016, um aumento de 188% em relação a junho. Em 2017 e 2018, a China continuará a ultrapassar a Europa e os Estados Unidos na produção e quota de mercado de Veículos Elétricos.

Então, como a China conseguiu isso? E que lições isso oferece aos fabricantes de equipamentos originais (OEMs) dos Estados Unidos e Europa e aos que definem as políticas internas? A China já estabeleceu, em 2015, uma meta alta para a redução do consumo de combustível em veículos. No começo da sua IV-Phase drive para reduzir o consumo de combustível, a China, assim como a Europa, incluiu incentivos aos consumidores. Porém, diferente da Europa, Estados Unidos ou Canadá, também estabeleceu metas estritas para a redução de consumo de combustível – para veículos individuais assim como frotas. A Phase IV, lançada em janeiro de 2016, estabeleceu uma nova meta média de frota de 5L/100km para veículos vendidos até 2020. E, apesar de complexo, o sistema é flexível. A Phase IV oferece aos fabricantes uma agenda flexível para ser cumprida, adicionando créditos de consumo para tecnologias de consumo de combustível fora desse ciclo, tais como motores start-stop, sistemas de monitoramento de pressão de pneus, indicadores de troca de marcha e sistemas de Ar Condicionado eficientes. Essa aproximação de longo prazo direcionada às metas tem sido campeã. Um relatório da McKinsey de 2016, intitulado, ‘Finding the fast lane: Emerging trends in China’s auto market’, afirma que: “A maior parte dos donos de Veículos Elétricos (na China) estão aptos a comprar EVs novamente. A proporção de consumidores que se dizem interessados em comprar um EV triplicou desde 2011.”

As lições para as OEMs europeias e às pessoas que definem as políticas internas são claras: uma estratégia a longo prazo de Veículos Elétricos, que inclui mais do que experimentos e inventivos é vital. Comparando a performance da China com a da Alemanha, por exemplo, um incentivo premium para o comprador resultou em nada menos que um crescimento de 8% (14.013 unidades vendidas) de EVs.

A questão central do sucesso da China também está na rede de estações de recarga. Ainda deixa muito a desejar. Porém, entre 2010 e 2015, o número de estações de recarga na China cresceu de 1.122 para 49.000. Outro fato é que, em estações particulares e estações para recarga de ônibus e veículos de logística, em 2015, o número de estações alcançou 160.000. A China pretende construir 12.000 estações de recarga centralizadas e 4,8 milhões de estações de recargas provincianas até 2020, para alcançar a demanda prevista de 5 milhões de EVs. Um estratégia robusta para estações de recarga para a adoção dos Veículos Elétricos.

Em 2017, nós poderemos muito bem ver os fabricantes europeus aumentando sua presença na China através de tecnologias avançadas de segurança e testes de colisão. A China já recorre a Europa para diversos testes de seus carros domésticos. Em 2017, e após, fabricantes europeus auxiliarão a China no desenvolvimento de suas capacidades de segurança e testes - assim como a China continuará a demonstrar os benefícios de um estratégia robusta e compreensiva de EVs.

Menos peso, mais potência – a corrida por materiais mais leves

A Fórmula 1 é uma incubadora para o desenvolvimento de materiais para altíssimas velocidades, extremamente leves, porém, resistentes a colisões. Em 2017, os materiais e tecnologias desenvolvidas na Fórmula 1 continuarão a transitar entres os fabricantes de carros populares. Porém o custo ainda será um problema. Para produtores de OEM são. Porém, muitos estão conseguindo aumentar qualidade e reduzir os custos. Em 2016, foi possível ver excelentes avanços em veículos populares que são mais seguros, leves e mais potentes. Em 2017, nós veremos ainda mais. Tudo isso demonstra o quão sérios os fabricantes de larga escala ficam quando competem de perto com fabricantes menores, inovadores e de alta tecnologia.

Observe a Range Rover Evoque modelo 2016. É mais segura e potente – e 300kg mais leve que suas antecessoras. A nova Evoque tem um motor potente, todo em alumínio que é 20-30kg mais leve que os modelos anteriores, oferece uma economia de combustível de 4.2L/100km e emissões de CO2 de 109g/km. A BMW também inovou com novos materiais de fibra de carbono e alumínio. Seu i8 modelo 2016 utiliza mais partes de carbono e fibra de carbono que nunca, combinando alumínio, magnésio e aço de alta resistência e plástico reforçado com fibra de carbono (CFRP). O i8 é mais de 63kg mais leve que seus modelos anteriores.

Porém, o novo escopo e-tron da Audi traz junto dele todas as tendências. Um híbrido de alta potência e alta velocidade, que combina um tamanho maior de bateria e um peso menor. O primeiro híbrido plug-in com motor à diesel de seis cilindros, o e-tron consome 1.7L/100km- menos de 50 gramas de CO2 por km. A bateria de íon de lítio armazena 17.3 kWh de energia, permitindo um trajeto de 56km com todo o modo elétrico. Sua estrutura é desenvolvida com design multimaterial, que utiliza alumínio e aço leve de alto grau. O SUV inteiro pesa 1,995 kg - o mesmo que um grande piano de cauda.

E os novos materiais são apenas metade da história. Novos veículos significam novos processos. O crescimentos dos EVs e híbridos significam que muitos processos de manufatura, não modificados desde o Ford T, estão sendo modificados na frente deles – literalmente. Em EVs e híbridos, a bateria é uma das últimas partes a serem colocadas, na traseira do carro, uma inversão completa do processos tradicionais. E observe o Audi e-tron: ele possui um motor montado longitudinalmente, construído utilizando um sistema de matriz modular, um processo distante do utilizado nas linhas de produção tradicionais. Para fornecedores e fabricantes, automação e novos processos irão potencializar sua margem competitiva. Plantas de manufatura como a da Tesla, que preferem ter estação severamente automatizada ao invés de uma linha sequencial, serão a norma. As plantas da Tesla empregam 3.000 pessoas e 180 robôs altamente versáteis e especializados. O processo eficiente direciona tudo.

O ciclo de vida de veículos reduz ano a ano, novos modelos chegam em grande quantidade e rapidamente. Em 2017, nós veremos o backbone da manufatura automotiva - a linha de produção - ágil, automatizado e diversificado até em maior velocidade, enquanto fabricantes e fornecedores correm para produzir carros mais leves e potentes, de maneira mais rápida. Os efeitos irão se espalhar através de toda a cadeia de suprimentos. Fornecedores também precisarão ser mais inovadores, rápidos e ágeis - transformando constantemente sua logística e processos de produção como fornecedores menores, fornecedores mais avançados tecnologicamente começam a desafiar os antigos. Velocidade de desenvolvimento, produção e fornecimento serão a essência. E, agilidade de ponta a ponta e visibilidade serão fundamentais.

Carros altamente conectados a caminho

O poder de marca não é mais como costumava ser. A lealdade a uma marca decairá a medida que motoristas da geração Y e das novas gerações começarem a explorar concessões de longo prazo e compartilhamento de carros. Para esses novos consumidores, capacidades digitais serão o diferenciador chave. Quais os serviços, redes e dados que eles poderão acessar? O quão capacitados seus veículos serão? Pense novamente na Range Rover Evoque. Ela possui um tela de toque centralizada no painel, com opções de entretenimento. Com aplicativos de smartphones feitos internamente. Um função de bagageiro com mão livres, que permite ao proprietário abrir e fechar o bagageiro passando os pés abaixo do para-choques traseiro. Seria essa série de serviços incomum? Não. O modelo ainda vende primeiramente potência e peso. A expectativa é que a série premium de aplicativos e funções digitais passe a ser o padrão.

Muitos requerimentos de TI também se tornarão mandatórios até 2018. Nos Estados Unidos será lei, afirma a National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA), ter uma câmera de ré. Todos os anos nos Estados Unidos, aproximadamente 200 pessoas são mortas e 14.000 são feridas em acidentes de ré, quando os motoristas usam a ré e atropelam alguém sem perceber. Para a maior parte dos fabricantes, câmeras de ré já são uma prioridade. Em 2017, 80% de todos os carros fabricados terão uma. Câmeras de ré são incluídas em cerca de metade de todos os novos carros vendidos nos Estados Unidos hoje. Pontos de Wi-fi em veículos também serão uma regra e não exceção. Em 2017, 20% dos veículos fabricados conterão pontos de WLAN. Na Europa, a Audi e a BMW já lideram este caminho. Nos Estados Unidos, a Chrysler, Ford e GM estão liderando a permissão de pontos de wifi.

Mais leves, mais rápidos, muito mais potentes e mais seguros – de várias formas a ‘próxima geração’ de veículos já está entre nós. Constantemente mudando o entendimento do que um ‘carro’ é, o que pode ser feito dentro dele e como pode ser potencializado. Para fabricantes e fornecedores, isso significa novas direções, novos processos, novas capacidades e novas estratégias – e quanto mais cedo melhor, já que os caminhos aceleram para frente.

Autor: Stefan Issing
Global Industry Director for Automotive na IFS

IFS adquire a Mxi Technologies Ltd.

A IFS, empresa global de softwares de gestão empresarial, assinou acordo com os proprietários da Mxi Technologies Ltd (“Mxi”) para aquisição da empresa. A Mxi é a fornecedora líder em softwares de gestão de manutenção inteligente e integrada para a indústria global de aviação. A Mxi atende ao setor de defesa e operadoras de voos comerciais, empresas terceirizadas de manutenção, reparos e revisão (MRO), e empresas de manufatura de equipamentos originais (OMEs), com software, suporte e serviços. Com sede em Ottawa, Canada, a Mxi é uma organização global com mais 265 funcionários. A suíte Maintenix da Mxi foi projetada exclusivamente para ajudar empresas de aviação a maximizar o potencial de receitas de seus ativos de aviação, através de uma manutenção padrão, lean e preditiva. A presença global da Mxi vai desde organizações emergentes e de médio porte, às grandes empresas de negócios de aviação do mundo, muitas das quais possuem implementação em diversas unidades de negócio, que atendem a milhares de usuários. A base de clientes principais inclui: Southwest Airlines, Air France, KLM, Qantas, China Airlines, LATAM, Icelandair, NetJets, Boeing, BAE Systems, Saab, Pratt & Whitney e algumas forças aéreas pelo mundo. Alastair Sorbie, presidente & CEO da IFS, afirma: “Com a aquisição da Mxi, a IFS se torna uma fornecedora líder de software de manutenção para operadores de aviação no setor comercial e de defesa, MRO’s e OEMs. Nós vamos continuar a investir e comercializar o Maintenix e o IFS Applications para clientes que querem uma solução pontual, mas nós também acreditamos que uma solução integrada de ponta a ponta será atraente para muitas empresas neste setor. O profundo conhecimento em manutenção de aviação da Mxi combinado ao IFS nos posiciona de forma a poder ajudar clientes novos e existentes a conquistar a excelência operacional. Esta aquisição está alinhada com a estratégia de crescimento da IFS e a ambição de se tornar uma empresa líder no fornecimento de softwares de gestão empresarial para clientes globais nos segmentos de gerenciamento de ativos, de serviço e de produtos.” Diogenis Papiomytis, diretor Aeroespacial e de Defesa na Frost & Sullivan, comentou: “A aquisição da Mxi Technologies pela IFS tem um sentido comercial muito forte, já que as duas empresas possuem capacidade e produtos complementares para organizações do setor de aviação comercial e defesa”. Papiomytis complementou: “As operações em escala global da IFS, assim como sua cultura de inovação, desenvolvimento extensivo de negócios e recursos de Pesquisa e Desenvolvimento (R&D) permitirão à Mxi expandir e aumentar seus negócios ao implementar projetos de larga escala sem comprometer o tempo de desenvolvimento do produto ou do atendimento ao cliente. Além disso, o produto Maintenix e a base de clientes em constante crescimento da Mxi nos setores de aviação e de defesa agregará valor substancial ao portfólio de produtos da IFS que ajudará a expandir seu alcance além das credenciais fortes que a IFS já possui no segmento de Aviação e Defesa.” A aquisição deve ser finalizada durante o primeiro trimestre de 2017.