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sábado, 4 de fevereiro de 2023

Nova Zelândia aposenta os P-3 Orion


Os dois últimos da frota P-3K2 Orion da Força Aérea Real da Nova Zelândia (RNZAF) foram para a Base RNZAF Woodbourne, após um voo de formação próximo da Ilha Sul.  Em 31 de janeiro toda a frota foi aposentada após quase 60 anos de serviço.

A rota de voo incluiu muitas vilas e cidades ao redor da Ilha Sul com uma formação próxima do Museu da Força Aérea da Nova Zelândia de Wigram em Christchurch. A formação viajou para o sul em direção a Invercargill antes de retornar ao norte em direção a Queenstown, Costa Oeste, Nelson e então pousar na RNZAF Base Woodbourne.

O serviço empregou seis P-3K2 Orions para vigilância aérea e reconhecimento das áreas de interesse econômico da Nova Zelândia, zona econômica exclusiva, Pacífico Sul e Oceano Antártico, incluindo a Antártica.

Nas últimas seis décadas, equipes encontraram centenas de pessoas desaparecidas à deriva em embarcações no Pacífico e foram as primeiras a chegar a locais onde ocorreram desastres naturais, tanto em Aotearoa, Nova Zelândia, quanto em nossas vizinhas ilhas do Pacífico. Eles também operaram além de nossa região em funções de segurança e estabilidade.

sábado, 31 de julho de 2021

P3-AM Orion completa 10 anos de incorporação à FAB


O dia 30 de julho de 2021 celebra os dez anos da incorporação da aeronave P-3AM Orion à Força Aérea Brasileira (FAB). A data marca a modernização da Aviação de Patrulha, pois o modelo possibilitou, entre outras coisas, a detecção, localização, identificação e, até mesmo, destruição de submarinos inimigos - a chamada guerra antissubmarino (do termo em inglês Anti-submarine warfare - ASW). Além da capacidade ASW, o P-3AM também carrega poderosos armamentos, como os mísseis antinavio Harpoon, capazes de neutralizar embarcações de guerra a uma distância além do alcance visual.

Com quatro motores, a aeronave tem grande autonomia, podendo permanecer em voo cerca de 16 horas. Os modernos sensores eletrônicos embarcados, conferem ao Orion a capacidade estratégica de vigilância marítima de longo alcance. Além disso, durante esses dez anos de operação na FAB, o P-3 mostrou ser um avião bastante versátil, sendo empregado rotineiramente em missões de inteligência, vigilância e reconhecimento realizadas em toda a extensão territorial brasileira, demonstrando, assim, que a capacidade operacional deste vetor superaria todas as expectativas de um avião projetado inicialmente somente para missões sobre o mar.

Desde sua chegada, o P-3AM mostrou-se como um vetor aéreo com capacidade de emprego mundial. Com ele, foram realizadas missões de patrulha marítima em apoio a Cabo Verde, na África, missões de treinamento com grande destaque para o desempenho de tripulantes brasileiros na Escócia e em Portugal, além de várias missões de busca e salvamento em apoio a nações amigas, como Argentina e Chile.

O Comandante do Primeiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (1º/7º GAv) - Esquadrão Orungan, Tenente-Coronel Marcelo de Carvalho Trope, destacou que as características da aeronave garantem ao Brasil um grande poder dissuasório. "Com o P-3 Orion, a FAB resgatou sua capacidade de Guerra Antissubmarino e fortaleceu suas ações de Patrulha Marítima e IVR. Cabe também destacar a segurança e robustez da aeronave, que após dez anos e milhares de horas de voo envergando as cores da Força Aérea Brasileira não registrou nenhum acidente”, ressaltou.





Para celebrar o evento histórico, o Esquadrão Orungan criou uma logomarca comemorativa. Além disso, a Revista digital contendo as fotos e relatos das missões mais importantes que a aeronave cumpriu nesses dez anos já está em fase final de elaboração, com previsão de ser lançada no dia 30 de setembro.

(Fotos: Esquadrão Orungan/ Cabo Silva Lopes - Cecomsaer)

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Airbus Defence and Space vence contrato de 200 milhões de euros da ESA para o segundo módulo de serviço da cápsula espacial tripulada Orion, da NASA

A Europa fornecerá propulsão e apoio vital aos astronautas que estiverem em missões além da Lua. A primeira missão tripulada está planejada para 2021 e iniciará uma nova era da exploração humana nas profundezas do espaço. A Airbus Defence and Space, segunda maior empresa espacial do mundo, assinou um novo contrato com a Agência Espacial Europeia (ESA, em inglês) para a construção do segundo módulo de serviço europeu (ESM), que fará parte da nave espacial Orion, da NASA. O contrato vale cerca de 200 milhões de euros. O ESM é um elemento-chave da Orion, a nave espacial da nova geração que levará, pela primeira vez desde o fim do programa Apollo, os astronautas para além da órbita baixa terrestre. O módulo fornece propulsão, potência e controle térmico, além de garantir aos astronautas água e oxigênio para suas missões mais distantes, como para Marte. O ESM é instalado embaixo do módulo da tripulação. A ESA selecionou a Airbus Defence and Space como principal fabricante para o desenvolvimento e construção do primeiro ESM, em novembro de 2014. “Com este contrato de fabricação, estamos muito motivados para continuar a apoiar a missão espacial pioneira da NASA. Isso confirma a confiança que os nossos clientes ESA e NASA, bem como nosso parceiro industrial Lockheed Martin Space Systems, têm em nossa experiência e competência – a confiança que eles já colocaram em nós para o desenvolvimento e a construção do módulo de serviço europeu”, afirma Nicolas Chamussy, chefe de Sistemas Espaciais. “Nós entregamos produtos confiáveis e de última geração devido a esse programa e aos nossos investimentos contínuos. Nós podemos garantir uma vantagem tecnológica”. Mais de duas mil peças e componentes serão instalados no modelo de voo ESM, desde equipamentos elétricos a motores de foguetes, painéis solares, tanques de combustível e materiais de suporte de vida, bem como centenas de metros de cabos e tubos. A integração do primeiro modelo de voo está em pleno andamento desde maio de 2016, enquanto a integração do segundo está prevista para meados do próximo ano. O segundo voo de teste da nave espacial Orion e o primeiro voo com o foguete Space Launch System, da NASA, são conhecidos como Exploration Mission 1. Essa missão levará o veículo espacial não tripulado a mais de 64 mil quilômetros além da Lua, a fim de demonstrar o desempenho da nave espacial. A primeira missão com tripulação – Exploration MIssion 2 – terá lugar já em 2021. O projeto da nave espacial Orion permite que os astronautas sejam transportados para lugares no espaço mais distantes do que nunca. A espaçonave transporta a tripulação para o espaço, possui ejeção da capsula de emergência, que permite um suporte de vida para a tripulação durante o voo e um retorno mais seguro para a atmosfera terrestre, mesmo em velocidade extremamente alta. Com missões planejadas para além da Lua, incluindo para um asteroide redirecionado para a órbita lunar, a NASA está se capacitando a enviar humanos à Marte, e inaugurar uma nova era de pesquisa espacial que está começando. O ESM é um cilindro com uma altura e diâmetro de cerca de quatro metros. Como o Veículo de Transferência Automatizado (ATV) tem um painel solar de quatro asas distintas (19 metros de diâmetro quando abertas), que gera energia suficiente para iluminar duas casas. As 8,.6 toneladas de combustível do módulo de serviço podem alimentar um motor principal e 32 propulsores menores. No total, o ESM pesa pouco mais de 13 toneladas. Além de sua função como o principal sistema de propulsão para a espaçonave Orion, o ESM será responsável pela manobra orbital e controle de posição. Ele também fornece à tripulação elementos centrais de suporte à vida, como água e oxigênio, além de regular o controle térmico enquanto ele está ancorado para o módulo de tripulação. O módulo de serviço não pressurizado também pode ser usado para transportar carga adicional. Para o desenvolvimento e construção do ESM, a Airbus Defence and Space pode contar com sua vasta experiência como fabricante principal do ATV não tripulado da ESA, que forneceu à tripulação a bordo da Estação Espacial Internacional entregas regulares de equipamentos de teste, peças, comida, água, assim como combustível.


quinta-feira, 24 de junho de 2010

Alemanha aposenta seu último Breguet Atlantic



No último dia 20, a Deutsche Marine (marinha alemã) retirou de operação seu último Breguet Br.1150 Atlantic, um clássico turboélice de reconhecimento marítimo. O derradeiro voo ocorreu na base de Nordholz, durante os portões abertos.

Durante o último taxi o Atlantic foi acompanhado por três Sea Linx, que fizeram um voo à apenas cinco metros de altura acompanhado veterano patrulherio. O Comandante do MFG 3, o Capitão Christoph Beer, entregou os certificados de despedida para a última tripulação.

Os Atlantic voaram por quase 45 anos e estão agora sendo substituídas por oito Lockheed P-3C Orions adquiridos da Holanda.

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