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terça-feira, 5 de outubro de 2010

Grupo de gerenciamento do EC725 começa a funcionar



Na última segunda-feira (4), omeçou a funcionar nas dependências da Helibras, em Itajubá o GAC (Grupo de Acompanhamento e Controle), responsável por representar o Exército, a Marinha e a Aeronáutica em todos os assuntos referentes aos processo de montagem dos helicópteros EC725.

Composto inicialmente de sete oficiais das três armas sob a coordenação do Cel. Eng. Mário Márcio Ramos Teixeira, o GAC deverá contar, no auge da fabricação dos EC725 no Brasil, com 16 integrantes.

“Este é o segundo grupo formado para conferir os materiais recebidos da Eurocopter para a montagem dos helicópteros no Brasil, para o acompanhamento dos trabalhos na linha de produção, para o recebimento formal das aeronaves prontas e todos os demais contatos necessários entre o fabricante e os clientes”, explica Sergio Roxo, gerente de Mercado Militar – Oil & Gas da Helibras.

Para o presidente da Helibras, Eduardo Marson Ferreira, “a implantação do GAC é mais um marco importante no processo de expansão da Helibras, que se prepara, a passos largos, para receber as três primeiras unidades do EC725, em algumas semanas. Com isso, vamos cumprindo nosso objetivo de capacitar nossos profissionais, já que ao mesmo tempo, avançam as obras físicas de expansão e vão sendo realizados os treinamentos e intercâmbios entre técnicos do Brasil e da França”, diz.

Os integrantes do GAC em Itajubá irão trabalhar em regime integral nas instalações da Helibras, a exemplo dos integrantes de uma estrutura semelhante já implantada na Eurocopter, em Marignane, na França.

“O acompanhamento de todas as fases de construção dos EC725 por militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica também foi uma contrapartida assumida com o Ministério da Defesa, garantindo a transferência e domínio de toda a tecnologia pelos brasileiros”, conclui Marson.

As instalações do GAC em Itajubá foram inauguradas com a presença do Ten. Brig. Ar Ailton Pohlmann, Comandante do DCTA; do Brig. Ar Carlos Amaral, Presidente do COPAC; do Gen. Bda. Antonio de Pádua Barbosa, Diretor de Materiais da Aviação do Exército e do CMG. Rômulo Brandão Dias.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Alemanha aposenta seu último Breguet Atlantic



No último dia 20, a Deutsche Marine (marinha alemã) retirou de operação seu último Breguet Br.1150 Atlantic, um clássico turboélice de reconhecimento marítimo. O derradeiro voo ocorreu na base de Nordholz, durante os portões abertos.

Durante o último taxi o Atlantic foi acompanhado por três Sea Linx, que fizeram um voo à apenas cinco metros de altura acompanhado veterano patrulherio. O Comandante do MFG 3, o Capitão Christoph Beer, entregou os certificados de despedida para a última tripulação.

Os Atlantic voaram por quase 45 anos e estão agora sendo substituídas por oito Lockheed P-3C Orions adquiridos da Holanda.

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terça-feira, 30 de março de 2010

Nigéria recebe segundo ATR 42MP



A NAF (Nigerian Air Force) recebeu da Alenia Aeronautica seu o segundo ATR 42MP (Maritime Patrol). A cerimônia de entrega ocorreu na unidade da Alenia em Turim, Itália. Após os testes de aceitação, que inclui uma série de ensaios em voo, o avião voará até sua base, em Benin, na Nigéria. 

O contrato, assinado em março de 2007, incluiu também a provisão necessária para a formação dos pilotos e equipes de manutenção, a entrega de uma série de equipamentos de  solo (Ground Support Equipment) e peças sobressalentes.

A Alenia Aeronautica foi responsável pela instalação e integração dos sistemas e os sensores destinados as missões de patrulha marítima. Entre os sistemas instalados, esta o ATOS (Airborne Tactical Observation and Surveillance System) desenvolvido pela SELEX Galileu, que inclui diversos sensores, radar de busca marítima e dispositivos eletro-ópticos. Os aviões serão utilizados pela Nigéria para patrulha e reconhecimento, especialmente da Zona Econômica Exclusiva além de missões de busca e salvamento.

segunda-feira, 29 de março de 2010

USS Carl Vinson visita o Brasil



Após passar 16 dias em operação na Operação Resposta Unificada, em apoio as vítimas do terremoto no Haiti, o super porta-aviões americano USS Carl Vinson rumou ao Brasil para realizar uma série de trabalhos conjuntos com a marinha brasileira.

Comissionado em 1980, o USS Carl Vinson, é o terceiro porta-aviões da classe Nimitz, e recentemente passou por um completo programa de manutenção e modernização. Assim como todos os navios de sua classe, tudo é superlativo. São 332 metros de comprimento, 78 metros de largura, 74 metros de altura e deslocamento superior a 97 mil toneladas. Impulsionado por dois reatores nucleares, o navio tem capacidade capacidade para transportar 60 aviões e 25 helicópteros, e uma tripulação de até 6.250 membros. Durante sua passagem pelo Brasil, o USS Carl Vinson estava dotado com cinco helicópteros e 22 aviões, sendo doze F/A-18 Super Hornet.

O navio que esta se deslocando para sua nova base em San Diego, além de prestar apoio aos haitianos e realizar alguns trabalhos com a Marinha do Brasil, recebeu uma missão não oficial em sua viagem, apoiar a venda dos F/A-18 Super Hornet ao Brasil.

Embora oficialmente não estivesse na agenda nenhum apoio a formal a Boeing no F-X2, durante a apresentação do navio a imprensa e convidados, representantes da Boeing, como Michael Coggins, aproveitaram para comentar sobre a concorrência e o Super Hornet.

Em entrevista, Coggins, voltou a reforçar a proposta da parceria com a industria nacional, a disponibilidade para transferência tecnologia e o projeto para o Brasil participar do desenvolvimento da próxima geração do F/A-18.

Já o Comandante do navio, o Contra-Almirante Ted Branch, preferiu manter a discrição ao comentar sobre o F-X2. "Temos o F/A-18 a bordo. Este é um avião muito capaz, talvez o mais completo caça disponível no mercado hoje em dia. O Brasil tomará a decisão correta, mas posso afirmar que este é um caça de excelente capacidade" comentou.

Apoio ao Haiti
Embora seja uma das principais armas do arsenal os EUA, o USS Carl Vinson durante o mês de janeiro participou de uma guerra em favor da vida. Logo após a catástrofe que atingiu Porto Príncipe, o navio que iniciava sua viagem para a sua nova base em San Diego foi deslocado para apoiar a Operação Resposta Unificada. Durante sua participação na missão, foram distribuídas mais de 500 toneladas de ajuda humanitária emergenciais para os sobreviventes do tremor.

Os dezenove helicópteros embarcados, incluindo os MH-53E Sea Dragon, voaram mais de mil horas e evacuaram 435 vitimas que necessitavam de assistência médica imediata.
Muitos haitianos sofreram intervenções cirúrgicas complexas abordo do navio, que conta com um completo hospital apto a realizar praticamente qualquer tipo de cirurgia. Entre as vitimas, uma menina de 12 anos passou por uma complexa cirurgia neurológica para retirar fragmentos de concreto que estavam alojados em seu crânio.



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