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quarta-feira, 21 de abril de 2010

Boeing busca apoio na Pensilvânia para seu KC-X



A Boeing Company anunciou que o estado da Pensilvânia poderá se beneficiar cerca de 410 postos de trabalho, com oito fornecedores locais, podendo gerar um impacto econômico positivo de mais de US$ 25 milhões anuais, se o Boeing NewGen Tanker for selecionado como o novo avião-tanque da USAF. Atualmente, a Boeing tem 5.900 funcionários na Pensilvânia, e trabalha com 816 fornecedores e vendedores, oferecendo um total de US $ 537 milhões em termos de impacto econômico anual.

Embora hoje seja o único avião a disputar o projeto KC-X, o NewGen Tanker não conta com o apoio irrestrito do Congresso americano ou do Pentagono, o que coloca em dúvida se o A330MRTT, oferecido pela EADS e vencedor da concorrência no passado, não poderá ser novamente o escolhido.

O NewGen Tanker é um avião multi-missão baseado na plataforma do Boeing 767 e atualizado com a mais recente tecnologia disponível em aviônica e eletrônica. O NewGen Tanker é a resposta atual da Boeing para o projeto KC-X que deverá substituir os 179 Boeing KC-135 hoje em serviço.

sábado, 3 de abril de 2010

Pentagono amplia prazo para entrega das propostas do KC-X



O Pentágono anunciou que postergou em 60 dias a apresentação das propostas na concorrência do programa KC-X, que visa substituir os veteranos KC-135.  O programa que deverá adquirir até 179 aviões, é estimado em US$ 35 bilhões e foi postergado para dar maior prazo para a EADS North America apresentar sua proposta.

O programa foi cancelado após a proposta do consórcio entre a Northrop Grumman e a EADS ser vencedor com o A330MRTT. Na ocasião, problemas técnicos legais na proposta apresentada e pressões por parte da indústria americana, em especial da Boeing, levou a USAF a cancelar a concorrência.

Após os conceitos serem revistos, a nova concorrência recebeu apenas a oferta da Boeing, o que desagradou grande parte do Pentágono que espera ter duas ofertas. O anuncio do novo prazo ocorreu após o encontro entre o presidente americano, Barack Obama e o presidente francês Nicolàs Sarkozy, e gerou uma forte reação por parte da oposição americana. O republicano Todd Tiahrt acusou a Casa Branca se render à pressão européia e desfavorecer a indústria nacional. Ainda assim, parte dos republicanos e mesmo democratas reconhecem que a EADS já havia vencido a primeira concorrência ainda na gestão do presidente Bush. Já o porta-voz do Pentágono, Geoff Morrell, afirmou que embora o prazo tenha sido ampliado, até o momento apenas a Boeing se mantém na concorrência, sendo que a empresa também poderá rever sua oferta dentro do novo prazo.

Embora tenha obtido certo sucesso, com a ampliação dos prazos, a EADS agora concorre sozinha já que a Northrop Grumman deixou o consórcio no dia 08 de março, devido a alegações de favorecimento a Boeing. A EADS ainda esperava conseguir ao menos 90 dias para poder apresentar uma nova oferta. Embora polêmica, a mudança no cronograma foi comemorada pelo Ministro da Defesa francês, Hervé Morin, que considerou positiva a atitude do governo americano. Segundo o ministro, a atitude demonstra transparência no processo e ajuda a dissipar qualquer dúvida com relação ao favorecimento a Boeing.

Já a Boeing afirmou que está preparada para apresentar a sua proposta, mas que "irá rever todas as opções", enquanto aguarda a data limite. Analistas acreditam que a Boeing poderá apresentar um protesto formal ou tomar medidas legais para manter a data limite original.

Embora essa seja é a terceira tentativa da USAF em substituir os KC-135, é provável que o desfecho esteja longe de ser conhecido. O maior combate do novo KC-X é vencer o poderoso lobby em torno dos fabricantes interessados no projeto.