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segunda-feira, 15 de março de 2021

AMX ACOL: o “Ghibli” da Itália


O AMX (Aeritalia Macchi Experimental), recentemente denominado A-11B Ghibli pela Força Aérea Italiana, é um jato monomotor de asa alta, ataque ao solo e apoio tático produzido na Itália e no Brasil durante as décadas de 1980 e 1990 em um conjunto empreendimento entre a ex-Aeritalia (46,5%), Aermacchi (23,8%) e a brasileira Embraer (29,7%).

Um total de seis protótipos foram construídos, e 110 aeronaves monoposto e 26 aeronaves biplace foram encomendadas pela Força Aérea Italiana - esta última designada AMX-T (TA-11B na nomenclatura da Força Aérea Italiana) - enquanto o Brasil encomendou 56 aeronaves, todos entregues a partir de 1988.

Uso operacional

A aeronave italiana AMX ultrapassou um total impressionante de 235.000 horas de voo, incluindo horas de voo operacional e as acumuladas durante a fase de testes (cerca de 2.200) a partir de maio de 1984, quando o protótipo decolou pela primeira vez no aeroporto de Torino-Caselle.

Os italianos Ghiblis atuaram em diversos cinemas operacionais onde comprovaram sua eficácia, baixos custos operacionais, alta eficiência e capacidade de adaptação a ambientes muito diferentes daqueles para os quais o AMX foi inicialmente previsto. Essa versatilidade tem se mostrado muito útil não apenas em funções militares envolvendo apoio aéreo aproximado e interdição, mas também no contexto civil. As aeronaves AMX também realizam frequentemente missões de reconhecimento em resposta a desastres naturais, como o terremoto L'Aquila em 2009 e a erupção do vulcão Stromboli em 2019.

O AMX atualmente detém um recorde histórico; Possui mais de 18.000 horas de vôo em operações ao vivo, tornando-se a aeronave tática mais usada de todos os tempos pela Força Aérea Italiana em missões fora da área.

A atualização ACOL

Um marco crucial na história do AMX foi a atualização do ACOL (Adeguamento delle Capacità Operative e Logistiche), que cobriu as capacidades operacionais e logísticas de 42 monopostos e 10 de dois lugares da Força Aérea Italiana. Este programa foi implementado em conjunto pela antiga Alenia Aeronautica e Aermacchi em colaboração com o RSV (Reparto Sperimentale di Volo - departamento de vôo experimental) da Força Aérea Italiana para atividades de desenvolvimento. Ele estendeu a vida operacional da aeronave e garantiu a manutenção de sua eficiência tática até que os novos Lockheed Martin F-35As e F-35Bs - sucessores do Tornado e AMX - atingissem a capacidade operacional plena.



Esta atualização do ACOL, iniciada em 2003 e concluída em julho de 2012, envolveu a adição de um sistema de navegação inercial / GPS, novo armamento de alta precisão. O pod Litening foi integrado para iluminação de alvos e mira a laser, enquanto o RecceLite se tornou o principal sensor de reconhecimento, com a capacidade de tirar e transmitir fotos e vídeos em tempo real por meio de um link de dados digital de banda larga. Os sistemas de comunicação e identificação de Amigo / Inimigo também foram atualizados para o padrão NGIFF (Nova Geração de Identificação de Amigo ou Inimigo), e todos os painéis da cabine da aeronave monolugar foram compatíveis com os sistemas de visão noturna dos pilotos (OVN). Para permitir que os pilotos lidem com esses novos recursos operacionais de forma eficaz, o cockpit foi atualizado com um moderno display LCD multifuncional colorido, suportado por um poderoso Computer Symbol Generator (CSG) com funções de mapa digital. O primeiro ACOL foi entregue aos esquadrões operacionais em agosto de 2007.



Hoje, os ACOLs da Força Aérea Italiana equipam o 132º Esquadrão de Reconhecimento de Bombardeiros de Caça da 51ª Ala na base da Força Aérea de Istrana.

Por sua vez, o Brasil avança com seu próprio programa de modernização feito pela Embraer, identificado como A-1M. A expectativa da Força Aérea Brasileira é que a frota permanecerá operacional até 2025.

Um AMX para voos de teste no Museu Aeronáutico Caselle



O Museu Leonardo Indústria Aeronáutica localizado na fábrica da Divisão de Aeronaves Leonardo em Caselle e inaugurado em 19 de novembro de 2020, hospeda várias aeronaves exclusivas construídas por marcas gloriosas agora unificadas em One Company Leonardo. Isso inclui uma das aeronaves AMX usadas para voos de teste, por exemplo, os testes para o sistema de comunicações militares por satélite denominado SICRAL (Sistema Italiano para Comunicazioni Riservate e Allarmi - Sistema Italiano para Comunicações Seguras e Alertas). Este MM7195 foi doado pela Força Aérea Italiana para a Divisão de Aeronaves de Leonardo em 2016. Tendo ficado abandonado por muitos anos em Caselle, agora está perfeitamente restaurado e mantido para atividades de exibição pelos membros do Gruppo Amici Velivoli Storici (GAVS) e o Seniores Volontari na Leonardo em Torino.

sábado, 11 de abril de 2020

Aeronautica Militare Italiana: 51ª Stormo pronta

Depois de vinte anos desde o último serviço de alerta nacional inteiramente protegida com pessoal, ativos e próprios aviões, a sirene da corrida de volta novamente para reproduzir a 51ª Stormo. Desta vez, porém, não são mais os F-104 que voam, mas os Eurofighters.

No meio de um processo de transformação do Departamento, que será concluído com a substituição da aeronave AMX pelo Eurofighter, Istrana volta a ser uma das bases da Defesa Aérea nacional.

Nesta fase de transição, a 51ª Ala assegura, por meio do 132º Grupo de Voo, a operação de duas linhas de voo simultaneamente: o Eurofighter, para a Defesa Aérea nacional, e o AMX para o reconhecimento tático, operações de apoio aéreo aproximado (CAS) e capacidade de ataque ar-terra.

Um caminho gradual que começou em 2017 com a implantação de um par de Eurofighters no aeroporto de Treviso e a ativação de uma célula de alarme de Defesa Aérea protegida em rotação por aeronaves da 4ª ala de Grosseto, da 36ª ala de Gioia del Colle e a 37ª ala de Trapani. Uma medida tornada possível graças a uma série de arranjos logísticos, especialmente em termos de infraestruturas e instalações, preparados em um tempo muito curto para garantir o suporte técnico e logístico necessário.

Em 2019, após a ativação das baias de manutenção da linha Eurofighter - áreas de trabalho específicas equipadas para inspeções técnicas - a 51ª Ala atingiu a capacidade total de manutenção, permitindo que a equipe do Grupo de Eficiência em Aeronaves (GEA) do Departamento assumisse totalmente título no ciclo de manutenção do Eurofighter , dispensando os departamentos operacionais do F-2000 dessa tarefa.

O comandante das forças de combate, general da divisão aérea Francesco Dress, que falou por ocasião do primeiro serviço de alarme realizado pela 51ª ala, expressou seus aplausos pelo importante marco alcançado. "O esforço do Stormo , especialmente nesta situação de grave emergência para o país", declarou General Dressed, " assume uma importância ainda maior, pois atesta a paixão, motivação e senso de dever que sempre distinguiram as operações diárias. do pessoal de azul que permite que a Força Aérea esteja com o povo e para o povo ".

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Embraer entrega o primeiro caça A-1 modernizado para a FAB

A Embraer Defesa & Segurança realizou ontem a cerimônia de entrega do primeiro caça A-1 modernizado (A-1M) para a Força Aérea Brasileira (FAB) na sua planta industrial em Gavião Peixoto, no interior paulista. O evento contou com a participação do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, e oficiais do Alto Comando da FAB. O programa A-1M prevê a revitalização e a modernização de 43 jatos subsônicos AMX, 16 dos quais já se encontram nas instalações da Empresa. O A-1M é um jato com capacidade de realizar missões de ataque ao solo, bombardeio, apoio aéreo tático e reconhecimento. Os aviões modernizados da FAB receberão novos sistemas de navegação, armamentos, geração de oxigênio, radar multímodo e contramedidas eletrônicas. Esses equipamentos, aliados à revitalização estrutural realizada, permitirão a esses caças operar até o ano de 2025. De acordo com o programa de modernização da Embraer, os A-1M receberão sistemas similares aos que já equipam os F-5M e os A-29 Super Tucanos da FAB, o que auxilia na adaptação dos pilotos e representa uma padronização que oferece inúmeras vantagens operacionais, tais como o aprimoramento da doutrina de emprego da frota, o melhor rendimento das horas de voo e a redução dos custos de manutenção e operação. O programa prevê ainda o fornecimento de estações de briefing e debriefing que serão empregadas no treinamento e na proficiência dos pilotos dos esquadrões da FAB, possibilitando um melhor aproveitamento, redução de custos e maior eficácia no planejamento e execução das missões. Deste modo, a FAB passará a dispor de uma aeronave de ataque no estado da arte, com aviônica e sistemas embarcados de última geração, garantindo assim a capacidade de cumprir com excelência a missão de defender a soberania do espaço aéreo brasileiro. "Os caças A-1 são vetores fundamentais para a defesa do Brasil, incluindo o seu mar territorial. Temos tido grande sucesso no uso dessa aeronave em operações de alta complexidade, como os exercícios Cruzex e Red Flag. A sua modernização representa um grande ganho de capacidade, com adequado custo-benefício e, uma vez mais, valorizando a indústria nacional", destaca o Comandante da Aeronáutica, o Tenente-Brigadeiro Juniti Saito. “A entrega do primeiro A-1M consiste em mais um momento especial na longa história de sucesso que se reveste a relação entre a FAB e a Embraer”, disse Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa & Segurança. “Essa aeronave será muito útil para manter a capacidade operacional da Força Aérea Brasileira”.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Embraer realiza primeiro voo do A-1M e entrega à FAB últimas unidades do A-29 e F-5M

A Embraer realizou com sucesso o primeiro vôo do protótipo do A-1M na sua planta industrial em Gavião Peixoto, no interior paulista, durante cerimônia que contou com a participação do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, e oficiais do Alto Comando da Força Aérea Brasileira (FAB).A campanha de ensaios em vôo da aeronave terá início em breve. O programa A-1M prevê a revitalização e a modernização de 43 caças subsônicos AMX da FAB. Dez aeronaves já se encontram nas instalações da Empresa e as primeiras entregas estão previstas para 2013. A ocasião também marcou a entrega do 99º e último turboélice de ataque leve A-29 Super Tucano para a FAB, assim como os dois últimos caças F-5M do primeiro lote modernizado. Por meio do programa AL-X, a FAB tornou-se o cliente de lançamento do Super Tucano,em dezembro de 2003. Atualmente, a aeronave é empregada no treinamento avançado de pilotos de caça e tem atuação importante no Sistema de Vigilânciada Amazônia (Sivam). O A-29 Super Tucano já foi selecionado por dez clientes da África, Américas e Ásia-Pacífico. O programa F-5M abrange a modernização e revitalização de 46 caças supersônicos. Cada aeronave modernizada recebeu novos sistemas de navegação, armamentos, computadores e radar multimodal.Esses equipamentos, aliados ao reparo estrutural, aumentam a capacidade operacional destes caças por, pelo menos, mais quinze anos. Em dezembro de 2010, foi assinado novo contrato para a modernização de 11 aeronaves F-5 adicionais, sendo que a modernização da primeira aeronave terá início em outubro de 2012. As primeiras entregas deste segundo lote estão previstas para 2013. “Os A-1M estão recebendo sistemas modernossimilares aos que já equipam os F-5M e A-29. Todas as modernizações e aquisiçõesestão relacionadas com os objetivos que fazem parte do Planejamento Estratégico Militar da Aeronáutica (PEMAER), um posicionamento da FAB, estudado para o médio e o longo prazo, condicionados à Política Militar de Defesa (PMD)e à Estratégia Nacional de Defesa (END). Uma premissa deste processo é a busca de compensação comercial, industrial e tecnológica com vistas ao desenvolvimento de material de defesa e ao fortalecimento da indústria nacional,” disse o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-ArJuniti Saito. “Sendo assim, nossos equipamentos aproveitam da similaridade entre os aviônicos destas aeronaves, o que ajuda na adaptação dos nossos pilotos e representa uma padronização que oferece inúmeras vantagens operacionais,tais como o aprimoramento da doutrina de emprego da FAB e o melhor rendimento das horas de voo. Essa capacidade técnica da Embraer para atender nossas necessidades fortalece a Força Aérea e, consequentemente, fortalece o Brasil enquanto nos deixa prontos para responder a alguma ameaça à soberania do nosso espaço aéreo”. “Essas conquistas reforçam o compromissoda Embraer Defesa e Segurança como parceira estratégica do Brasil e, emespecial, da Força Aérea Brasileira, contribuindo para o seu processo de reaparelhamento e para a modernização de seus recursos materiais”, disse Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa e Segurança. “O SuperTucano continua nossa tradição de desenvolver aeronaves que atendam aos requisitos da Força Aérea e, ao mesmo tempo, sejam capazes de se tornarsucessos comerciais no mercado externo enquanto a modernização do A-1 edo F-5 demonstram a nossa capacidade de desenvolver soluções integradas,em sistemas complexos, para nossos clientes”.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Embraer Defesa e Segurança e AEL criam empresa

A Embraer Defesa e Segurança e a AEL Sistemas, uma subsidiária da empresa israelense Elbit Systems Ltd., formalizaram uma parceria para a criação de uma nova empresa, Harpia Sistemas S.A., que tem como foco a exploração do mercado de veículos aéreos não-tripulados, denominados de VANT. A Embraer Defesa e Segurança é detentora de 51% do capital social da Harpia, e a AEL 49%.

Com sede em Brasília, as atividades da Harpia envolverão marketing, desenvolvimento, integração de sistemas, fabricação, comercialização e suporte pós-venda de VANT, bem como simuladores e atividades de modernização de sistemas aviônicos. A empresa oferecerá soluções mais abrangentes em sistemas complexos, aumentando a oferta de produtos genuinamente brasileiros no mercado de defesa e segurança.

“Entre as diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa (END) estão a busca de parcerias para o desenvolvimento e capacitação tecnológica e a fabricação de produtos de defesa nacionais”, disse Luiz Carlos Aguiar, Presidente da Embraer Defesa e Segurança. “A criação da Harpia está em perfeito alinhamento com a END e será um importante instrumento para atender às necessidades das forças armadas e de segurança, devendo-se também ressaltar o potencial de aplicação dual do VANT e da tecnologia gerada em sua obtenção.”

O executivo da Embraer Rodrigo Fanton, anteriormente dedicado à área de suprimentos, foi designado CEO da nova empresa. Como parte desta parceria, e com o objetivo de participar no processo de transferência de tecnologia para o Brasil, a Embraer Defesa e Segurança fará a aquisição de 25% do capital social da AEL.

A AEL foi uma das primeiras fornecedoras de sistemas para o turboélice de treinamento básico Tucano e o caça subsônico AMX, aeronaves fabricadas pela Embraer nas décadas de 1980 e 1990. Atualmente, a empresa fornece o sistema aviônico do turboélice de ataque leve e treinamento avançado Super Tucano, bem como dos caças F-5M, modernizados pela Embraer para a Força Aérea Brasileira (FAB).

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Embraer revisará AMX da FAB

A Embraer e o Comando da Aeronáutica (COMAER) do Brasil assinaram um contrato para a revisão de 43 jatos de combate AMX da Força Aérea Brasileira (FAB). Este acordo complementa o contrato para a modernização dos caças AMX assinado em 2003.

O contrato original de modernização tem foco na atualização dos sistemas eletrônicos dos jatos AMX, designado pela FAB como A-1. O novo acordo anunciado hoje contempla a revisão estrutural e o reparo e substituição de outros equipamentos desatualizados.

O vôo inaugural do protótipo monoposto modernizado está previsto para o começo de 2012 e dará início aos ensaios em vôo dos sistemas. A primeira entrega está programada para o final de 2012.

A Força Aérea Brasileira começou a operar o AMX há 20 anos. Este novo contrato reforçará o longo e produtivo relacionamento entre a Embraer e a FAB, contribuindo para o aperfeiçoamento do sistema de defesa brasileiro.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Domingo Aéreo como sempre

No último domingo, 24, ocorreu o tradicional Domingo Aéreo de São Paulo, no Campo de Marte. Como sempre, um grande público esteve presente, para aproveitar o domingo em meio às aeronaves estáticas e manobras aéreas. Infelizmente, o evento tem se tornado repetitivo quanto às atrações, ano após ano. Quase sempre as mesmas aeronaves e os mesmos tipos de apresentações. Dada a importância que o público em geral dá a esse tipo de evento, não seria hora de pensar em algo maior e mais bem organizado ? Independentemente da falta de algo diferente, vale sempre  ressaltar a presença dos paraquedistas; da Marta e do Pedrinho na sempre bela exibição; das passagens a baixa altura dos jatos AMX e F-5; das aeronaves no solo (CASA 295; Buffallo; Albatross da Oi; T-25 universal; T-27 Tucano; EMB-120 Brasília, dentre outros) assim como os F-5s dentro do hangar, um dos quais disponível para fotos com o público. Vale ressaltar que a maioria dos F-5s estavam desmontados e eram oriundos da compra feita junto ao Kuwait, ainda ostentando as cores daquele país. O evento teve seu encerramento com a exibição da Esquadrilha da Fumaça, sempre arrancando merecidos aplausos. Que venha 2011, mas com novidades em termos de atrações !