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quinta-feira, 25 de junho de 2020

Thales Alenia Space é fornecedora da Estação Espacial Comercial Axiom

A Thales Alenia Space, uma Joint Venture entre a Thales (67%) e a Leonardo (33%), anunciou a assinatura de uma ATP (Autorização para Execução) com a Axiom Space, de Houston, Texas, nos Estados Unidos, para desenvolver de dois principais elementos pressurizados dedicados à primeira estação espacial comercial do mundo.

Em janeiro, a Axiom foi selecionada pela NASA para anexar seus módulos à Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês) a partir da segunda metade de 2024, expandindo o volume utilizável e habitável do local. O segmento Axiom será conectado ao Nó 2 (Node 2) da ISS, construído pela Thales Alenia Space.

Quando a Estação Espacial Internacional atingir seu tempo de operação, o complexo Axiom se destacará e operará como uma unidade independente de voo livre. Com o primeiro lançamento previsto para outubro de 2021, a Axiom oferecerá até dois voos profissionais e privados de astronautas até o espaço.

Com base em sua experiência bem-sucedida de construção de módulos para a Estação Espacial Internacional, a Thales Alenia Space será responsável pelo projeto, desenvolvimento, montagem e teste da estrutura primária e do Sistema de Proteção de Micrometeoróides e Detritos para o Nó 1 da Axiom (AxN1) e Módulo de Habitação (AxH), os dois primeiros elementos da estação Axiom irem à órbita. Os elementos produzidos serão enviados a Houston para integração e montagem dos sistemas principais e certificação de voo antes do envio para o local de lançamento.

Walter Cugno, vice-presidente de Ciência e Exploração da Thales Alenia Space, comentou: “Com sua experiência incomparável em módulos pressurizados, somo uma parceira essencial para todas as missões de exploração humanas no espaço profundo. Acredito que essa cooperação com a Axiom abrirá novos horizontes, ao revolucionar a presença humana na órbita baixa da Terra.”

Massimo Comparini, vice-presidente sênior da linha de negócios de Exploração e Navegação de Observação da Thales Alenia Space, declarou: “Essa missão é um passo importante para permitir o desenvolvimento de destinos comerciais independentes e promover o crescimento de uma economia forte e competitiva na órbita baixa da Terra. A sinergia com todo o ecossistema espacial, que inclui desde instituições governamentais e agências internacionais até empresas privadas, posiciona a Thales Alenia Space no centro dessa indústria. Estamos contentes por participar, ao lado da Axiom, desse novo projeto de construção do novo mercado sustentável de órbita baixa da Terra com base nos destinos espaciais comerciais.”

"O legado da estrutura da Estação Espacial Internacional compreende a segurança e a confiabilidade, apesar da enorme complexidade técnica", disse Michael Suffredini, CEO da Axiom Space, ex-gerente de programas da ISS da NASA de 2005 a 2015. “Estamos entusiasmados por combinar o conhecimento sobre voo espacial humano da Axiom com a experiência da Thales Alenia Space para construir o próximo estágio de assentamento humano na órbita baixa da Terra a partir de uma fundação que é examinada e testada. Os dois primeiros módulos da Estação Espacial Comercial Axiom servirão como fonte de um futuro comercial próspero no espaço.”

A Thales Alenia Space forneceu uma parte significativa dos elementos pressurizados da Estação Espacial Internacional, incluindo componentes de última geração, tais como o Nó 2, o Nó 3, Columbus (peça pressurizada) - Laboratório Europeu, Módulo Logístico Multiuso (MPLM), Módulo Logístico Permanente (PPM) e Cúpula, além dos módulos de carga ATV e Cygnus.

quarta-feira, 13 de maio de 2020

Thales Alenia Space é selecionada pela Dynetics para participar de parceria no desafio "de volta à Lua"

A Thales Alenia Space, uma joint-venture entre a Thales (67%) e a Leonardo (33%), foi selecionada pela Dynetics, uma subsidiária integral da Leidos, e atua como contratada principal para participar de uma parceria na fase de desenvolvimento do estudo da cabine pressurizada do Sistema de Pouso Humano da NASA (HLS, sigla em inglês).

O consórcio internacional liderado pela Dynetics é uma das equipes indicadas pela NASA para concorrer durante a fase inicial de projeto e desenvolvimento do Sistema de Pouso Humano até a Revisão Preliminar do Projeto (PDR, sigla em inglês).

O Sistema de Pouso Humano faz parte do programa Artemis da NASA, representando uma capacidade essencial de sua estratégia de retorno à Lua. O veículo de pouso com certificação para transporte de seres humanos permitirá que os astronautas cheguem à superfície lunar, morem e operem no solo por, no máximo, uma semana e, em seguida, subam de volta à órbita da Lua.
A Thales Alenia Space se encarregará em desenvolver o volume principal do módulo da tripulação, incluindo a estrutura primária, escotilha e a porta de Atividades Extraveiculares (EVA, sigla em inglês), assim como janelas e proteção térmica e à prova de micrometeoritos, juntamente com a produção principal das ferramentas básicas.

O projeto da estrutura da cabine pressurizada progredirá a uma velocidade muito mais rápida do que a dos outros componentes do sistema, apesar dos desafios técnicos que a equipe enfrenta. Esse componente desempenha um papel fundamental no desenvolvimento de todo o módulo de pouso, pois ele abrigará e protegerá os astronautas da atmosfera e asperezas da Lua.

O objetivo é chegar à fase da Revisão Crítica de Projeto (CDR, do inglês Critical Design Review) até o final do ano, quando a NASA escolherá a melhor solução técnica e autorizará o prosseguimento da fabricação imediata das duas primeiras unidades de voo que atenderão às missões de 2024 e 2026.

“Estamos muito honrados e orgulhosos de fazer parceria com a Dynetics nesse novo e empolgante marco para permitir que a humanidade se reconecte à nossa Lua. Espalhando o sonho de gerações para algumas outras gerações, esta missão está entre as mais desafiadoras já implementadas. Os requisitos e o cronograma da NASA exigem as mais altas capacidades e experiência industrial e a Thales Alenia Space tem o privilégio de participar dessa nova aventura. A Thales Alenia Space, incorporando as ambições da Agência Espacial Italiana (ASI) e das principais Agências Espaciais, foi pioneira na exploração espacial e colocará em prática mais de 40 anos de experiência no campo para sustentar e acompanhar com segurança a primeira mulher e outro homem a tocarem o solo lunar composto por uma camada porosa de poeira," comentou Massimo Comparini, Diretor-Presidente (CEO) da Thales Alenia Space Italia e Vice-Presidente Executivo Sênior para Observação, Exploração e Navegação na Thales Alenia Space.

A Thales Alenia Space está alinhada com o acordo das agências espaciais dos EUA e da Itália assinado em 23 de outubro de 2019 pelo administrador da NASA Jim Bridenstine e por Giorgio Saccoccia, chefe da Agência Espacial Italiana (ASI), para reunir a intenção comum de ampliar a frutífera e duradoura colaboração entre as duas agências.

Rota para a Lua

A Thales Alenia Space continua ampliando ainda mais as fronteiras da exploração espacial. A empresa já está contratada pela Agência Espacial Europeia para as fases de estudo de dois elementos-chave para a última tentativa do homem de chegar à Lua, a Plataforma Orbital Lunar - Gateway.

O projeto inclui o I-HAB, um elemento pressurizado com funções de habitabilidade e suporte à vida, além de recursos de acoplamento para fornecer interfaces e recursos para os veículos visitantes, e o estudo para o ESPRIT, um módulo logístico usado para armazenamento de propulsores e sistema de reabastecimento para a propulsão do Gateway, bem como sistemas de comunicação com a Lua, pontos de interface para cargas externas e uma câmara de ar científica.

Vênus, Marte, Mercúrio, Saturno, o Sol, cometas, exoplanetas, o universo escuro... e amanhã, de volta à Lua! A Thales Alenia Space sempre foi um parceiro essencial em missões internacionais de exploração, combinando perfeitamente com o seu "Espaço para Aspiração da Vida". Ao mesmo tempo em que explorou e compreendeu melhor nosso Sistema Solar, a empresa também contribuiu amplamente para a Estação Espacial Internacional, fornecendo módulos pressurizados tanto para a própria estação quanto para as cargas de reabastecimento.

sexta-feira, 17 de abril de 2020

Omnispace escolhe Thales Alenia Space para desenvolver infraestrutura de satélite em conformidade com sua visão de rede híbrida global

A Omnispace, empresa que está reinventando as comunicações móveis ao construir uma rede híbrida global, anunciou escolheu a Thales Alenia Space, uma joint venture entre a Thales (67%) e a Leonardo (33%), para desenvolver o componente inicial de sua infraestrutura de Internet das Coisas (IoT) usando satélites. Esse fato promoverá a visão da Omnispace de fornecimento de uma rede global de comunicações híbridas baseada nos padrões da 3GPP.

A Thales Alenia Space irá projetar e construir um conjunto inicial de dois satélites para operação em órbita não geoestacionária (NGSO). Esses satélites iniciais oferecerão suporte à interface de rádio da Internet das Coisas de banda estreita definida pela 3GPP (as especificações de telecomunicações da 3rd Generation Partnership Project que reúnem as organizações de desenvolvimento padrão) e servirão para avançar no desenvolvimento e implementação da rede híbrida global da Omnispace. Esse anúncio representa um marco importante quando a Omnispace inicia o desenvolvimento de sua constelação de satélites NGSO da nova geração, que operará em banda S.

"A Thales Alenia Space tem um histórico de sucesso no desenvolvimento de constelações de satélites para operação em órbita não geoestacionária e está bem qualificada para apoiar nosso objetivo de fornecer a primeira rede não terrestre (NTN) global 5G,", disse Ram Viswanathan, Presidente e Diretor-Presidente (CEO) da Omnispace LLC. "Esse investimento em nossa infraestrutura de satélites da próxima geração nos permite avançar no desenvolvimento de nossa tecnologia e demonstrar nossas capacidades extraordinárias, ao mesmo tempo em que continuamos a trabalhar no sentido de lançar nossa visão mais ampla de uma rede híbrida global".

"A Thales Alenia Space tem a satisfação de trabalhar com a Omnispace, que está adotando uma abordagem holística quanto ao design, desenvolvimento e implantação de sua infraestrutura de rede de satélite baseada na IoT da próxima geração", disse Hervé Derrey, Diretor-Presidente da Thales Alenia Space. "A escolha da Thales Alenia Space pela Omnispace reforça nossa posição de liderança como uma grande parceira industrial e nossa experiência em comunicações da IoT no espaço. Esperamos colaborar com a Omnispace na entrega deste projeto inovador."

O desenvolvimento deste conjunto inicial de satélites começará imediatamente e seu lançamento está previsto para 2021. A Omnispace e a Thales Alenia Space, juntamente com outras partes interessadas do setor, contribuirão para o desenvolvimento do padrão amigável NTN 3GPP para implementação global.

Sobre a Omnispace

Com sede em Washington D.C., e fundada por executivos veteranos do setor de telecomunicações e satélites, a Omnispace está redefinindo a conectividade móvel do século XXI. Ao aproveitar as tecnologias 5G, a empresa está combinando a presença global de uma constelação de satélites não geoestacionários com as redes móveis das principais empresas de telecomunicações do mundo para oferecer uma conectividade interoperável de "uma rede" a usuários e dispositivos da Internet das Coisas em qualquer lugar do mundo.

Sobre a Thales Alenia Space

Com mais de 40 anos de experiência e uma combinação única de habilidades, conhecimentos e culturas, a Thales Alenia Space oferece soluções econômicas para telecomunicações, navegação, observação da Terra, gerenciamento ambiental, exploração, ciência e infraestruturas orbitais. Tanto governos como o setor privado contam com a Thales Alenia Space para projetar sistemas baseados em satélite que fornecem conexões e posicionamento a qualquer hora e em qualquer lugar, monitoram nosso planeta, aprimoram o gerenciamento de seus recursos e exploram nosso Sistema Solar e além. A Thales Alenia Space vê o espaço como um novo horizonte, ajudando a construir uma vida melhor e mais sustentável na Terra. Uma joint venture entre a Thales (67%) e Leonardo (33%), a Thales Alenia Space também se une à Telespazio para formar a Aliança Espacial das empresas controladoras, que oferece uma variedade completa de serviços. A Thales Alenia Space registrou um lucro consolidado de aproximadamente 2,15 bilhões de euros em 2019 e tem 7.700 empregados em nove países.

domingo, 27 de outubro de 2019

Satélite TIBA-1 deixa a Airbus Defence and Space





O TIBA-1, satélite de comunicações desenvolvido pela Airbus e Thales Alenia Space (TAS) para o Governo do Egito, deixou as salas limpas da Airbus Defense and Space, em Toulouse. A espaçonave foi levada para a Guiana Francesa, antecipadamente ao seu lançamento da base de Kourou em um Ariane 5.A Airbus Defense and Space e a TAS são responsáveis ​​pela construção do TIBA-1 e pela sua entrega em órbita. A Airbus Defense and Space forneceu a plataforma Eurostar E3000 e montou e testou a espaçonave. A TAS, empresa líder no projeto, projetou e construiu a carga útil de comunicações composta de uma missão dupla na banda Ka para comunicações seguras e de banda larga. O TIBA-1, projetado para permanecer em serviço em órbita por mais de 15 anos, terá uma massa de lançamento de 5.600 kg e uma capacidade de energia elétrica superior a 9 kW.

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Thales Alenia Space assina com a ESA o contrato de desenvolvimento preliminar do Space Rider

A Thales Alenia Space (Thales 67%, Leonardo 33%), com ELV (veículo de lançamento europeu - 70% Avio SpA, 30% ASI) como co-contratado, assinou um contrato com a Agência Espacial Européia (ESA) para a engenharia e desenvolvimento preliminar do sistema de transporte automatizado reutilizável Space Rider, projetado para implantação pelo novo iniciador de luz Vega C em baixa órbita terrestre (LEO).  O objetivo do Space Rider é fornecer à Europa um sistema de transporte espacial integrado, independente e reutilizável de ponta a ponta para missões não tripuladas e para acesso rotineiro e retorno de órbita baixa. Ele será usado para transportar uma variedade de cargas úteis em diferentes altitudes e inclinações LEO. Com uma configuração de corpo de elevação, o Space Rider é projetado como uma plataforma orbital de voo livre, capaz de permanecer em dois meses em órbita, reentrando a atmosfera e aterrando com segurança. Pode ser recuperado juntamente com a sua carga útil, remodelado e reutilizado para até seis missões. Combina as características de um sistema espacial projetado para experimentos científicos em órbita terrestre baixa com aqueles necessários para orientação fora da atmosfera e através de um pouso automatizado, incluindo experiências de microgravidade, validações em órbita, testes de ciência e tecnologias de exploração, etc. recuperação da carga útil no terreno para exame e retestação. Segue o veículo intermediário intermediário da ESA (IXV) que, em 11 de fevereiro de 2015, realizou um voo suborbital impecável com reentrada atmosférica e pouso marítimo. 

Dirigindo um consórcio de fabricantes europeus, centros de pesquisa e universidades, o Thales Alenia Space é responsável pelo desenvolvimento do módulo de reentrada (RM), derivado do IXV. O ELV é responsável pelo desenvolvimento do módulo de serviço, derivado do estágio superior Vega C AVUM (Attitude e Vernier Upper Module). Os parceiros deste novo programa aproveitam as lições aprendidas com o IXV, que gozava de um forte apoio da agência espacial italiana ASI.

"Para a Europa, Space Rider representa um grande passo em frente no nosso roteiro de veículos de reentrada", disse Donato Amoroso, CEO da Thales Alenia Space Italy. "Será reutilizável, preparando o caminho para aplicações maiores e desafiadoras, incluindo estádios reutilizáveis, vôos ponto-a-ponto, aviões espaciais e até turismo espacial. O contrato assinado hoje confirma o papel principal de Thales Alenia Space na reentrada atmosférica, uma vez que combina as capacidades das plataformas de satélites órbitas gratuitas com reutilização ".

terça-feira, 13 de setembro de 2016

SES encomenda satélite de alto rendimento para Thales

A SES S.A. anuncia a aquisição do SES-17, satélite de alto rendimento que será construído pela Thales Alenia Space, joint-venture entre a Thales (67%) e a Leonardo-Finmeccanica (33%). Simultaneamente, a empresa assinou um acordo comercial de longo prazo com a Thales para fornecer o FlytLIVE, novo serviço de conectividade a bordo na região das Américas e do Oceano Atlântico. A SES operará a infraestrutura de satélite para o FlytLIVE, além da rede complementar em terra. O novo satélite SES-17 deve ser lançado em 2020 e irá operar em órbita geoestacionária na banda Ka, o que complementará e fortalecerá o portfólio de capacidades de feixe amplo e spot em diferentes bandas (Ku e Ka) e órbitas (geoestacionária-GEO e órbita terrestre média-MEO) da SES. Ele ampliará ainda as capacidades globais da empresa para conectividade a bordo e fornecerá a capacidade de alta potência e serviços gerenciados para clientes de dados. Simultaneamente à aquisição do SES-17, a SES firmou um acordo comercial com a Thales, líder em entretenimento e conectividade a bordo para voos comerciais no continente americano. Como o primeiro grande cliente do SES-17, a Thales utilizará a cobertura de alto rendimento de última geração do satélite para fornecer o FlytLIVE, uma nova solução de conectividade para companhias aéreas, com serviços completos de internet, incluindo streaming de vídeo, jogos, redes sociais e programação de TV ao vivo para passageiros sobre a América do Norte, América do Sul, Caribe, México e Oceano Atlântico. A Thales lançará o FlytLIVE em 2017, iniciando as operações antes do lançamento do SES-17 (previsto para 2020) por meio de dois satélites multi-beam de banda Ka da SES, já existentes. Construído sobre uma versão totalmente elétrica da plataforma Spacebus NEO, da Thales Alenia Space, o SES-17 pesará mais de seis toneladas métricas no lançamento, oferecendo uma capacidade de potência superior a 15 kW, com uma vida útil de 15 anos. Sua capacidade de carga altamente flexível, com cerca de 200 feixes spot de diferentes tamanhos, será projetada para oferecer cobertura para os corredores de dados mais densos da área de cobertura. A posição orbital e o veículo de lançamento ainda não foram divulgados. Com a encomenda de três satélites GEO de alta performance – SES-12, SES-14 e SES-15 – para fornecer serviços customizados de mobilidade ao redor do mundo, a SES vem fazendo incursões bem-sucedidas no dinâmico e efervescente mercado de aviação nos últimos dois anos. A Thales é o quarto grande provedor de conectividade a bordo a fechar acordos com a SES em sua frota existente e futura. O novo satélite da SES também complementará os 12 satélites de banda Ka operados pela O3b Networks em MEO para fornecer capacidade de alto rendimento a outros clientes de dados nos mercados corporativo, marítimo e governamental. A aquisição do SES-17 está em conformidade total com o arcabouço financeiro da SES e se encaixa na diretriz de CapEx atual da SES. “O SES-17 é outro pilar em nossa exclusiva arquitetura de satélite e um grande marco na execução de nossa estratégia de construir um portfólio diferenciado de sistemas de alto rendimento para necessidades bem distintas dos clientes. O novo satélite fortalecerá ainda mais nossas capacidades de rede para fornecer serviços de conectividade de ponta. Ele é feito sob medida para clientes que exigem soluções flexíveis, escaláveis, resilientes e desenhadas para o futuro no setor aeronáutico, e que também atenda outros exigentes mercados de dados. A aquisição do SES-17 também ilustra nossa duradoura relação com a Thales Alenia Space, que construiu 12 satélites para a O3b e está no processo de construção de outros oito”, afirma Karim Michel Sabbagh, presidente e CEO da SES. “A Thales trabalha em conjunto com seus clientes para ajudar a impulsionar sua transformação digital em uma ampla variedade de setores, como aviação, transporte terrestre, aeroespacial, defesa e segurança. Por meio dessa parceria com a SES e aproveitando a experiência da Thales Alenia Space, estamos desenvolvendo um satélite otimizado com exclusividade para o mercado de aviação e mobilidade em movimento rápido. Isto nos permitirá oferecer aos clientes da companhia aérea, uma solução simples e conectividade eficiente com desempenho inigualável”, afirma Patrice Caine, presidente do conselho e CEO do Thales Group.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Concluído satélite da Inmarsat para European Aviation Network, iniciativa pioneira de conexão banda larga para aviação

A Inmarsat, referência em sistemas de comunicação global via satélite, anuncia conclusão da construção e dos primeiros testes dos subsistemas do satélite da European Aviation Network (EAN na sigla em inglês), rede de conexão à Internet para aviação que revolucionará o mercado. Feito pela Thales Alenia Space, os trabalhos foram concluídos dentro do prazo após complexo processo de construção em Toulouse, na França, com duração de dois anos. O módulo concluído, com capacidade de banda S, foi enviado no início de julho para o centro de testes da empresa em Cannes, onde a integração ('mating') do satélite também foi finalizada com sucesso. Agora, o satélite passa por testes rigorosos do sistema ponta a ponta para, enfim, ser declarado pronto para o lançamento em 2017. A EAN é a primeira rede integrada de satélite e arquitetura terrestre e aérea dedicada a fornecer experiência real em banda larga para o setor de aviação europeu, bem como para milhões de passageiros que não contam com conexão rápida, confiável e consistente durante os voos. O satélite foi projetado de forma customizada para oferecer serviços móveis via satélite (MSS, na sigla em inglês) para aeronaves que sobrevoam as densas rotas europeias, explorando a alocação do espectro da banda S de 30 MHz (2x 15MHz) da Inmarsat em todos os 28 membros da União Europeia, além de Noruega e Suíça. Ele será integrado a uma rede terrestre LTE que cobre, aproximadamente, 300 localidades operada pela Deutsche Telekom, parceira da Inmarsat. As aeronaves passarão automaticamente da conexão terrestre para a conexão via satélite por meio de comunicador de rede a bordo, para que o fornecimento dos serviços seja otimizado. "A European Aviation Network foi criada para atender às necessidades de conectividade do setor de aviação, sendo a base fundamental de nossa rede celular móvel em expansão no mundo inteiro. A rede irá prover velocidade sem precedentes de 75Mb/s com zero latência em voos na Europa, para que passageiros possam usar a banda larga facilmente em seus dispositivos móveis, seja para baixar conteúdo da Internet, jogos, entre outros serviços on-line. Além disso, por não necessitar de peças dentro da aeronave, a solução não é apenas leve, mas também fácil de instalar, potente e de baixa manutenção”, afirma Leo Mondale, presidente da Inmarsat Aviation. "A construção pontual de nosso satélite de feixes múltiplos e da rede terrestre LTE da Deutsche Telekom, em aproximadamente 300 localidades na Europa, destaca o rápido progresso com a EAN. A parceria entre a Inmarsat e empresas líderes da Europa, como a Thales, Deutsche Telekom, Nokia, Cobham SATCOM e OTE, nesse empreendimento revolucionário, fortalecerá a posição da Europa como inovadora global na área tecnológica, e sustentará o crescimento contínuo do setor de aviação europeu” conclui o executivo. Nos próximos meses, o novo satélite de banda S da Inmarsat passará por testes rigorosos como simulação do ambiente espacial em câmara térmica a vácuo e sem pressão, exposição a temperaturas extremas e avaliações mecânicas e acústicas simularão o ambiente de decolagem. Após a fase final dos testes, que irá comparar alterações e variações nas medidas em relação à linha de base inicial, o satélite será preparado para o lançamento pela SpaceX em Cabo Canaveral, na Flórida, programado para 2017. Michele Franci, diretora de tecnologia da Inmarsat, disse: "Estamos muito orgulhosos concluirmos este importante e complexo trabalho dentro do prazo e estamos preparados para testes extensivos, que garantirão que o satélite não apresente defeitos e possa resistir às bruscas decolagens e aos hostis ambientes espaciais. Entre os testes está a verificação de todos os componentes, para garantir que estejam funcionando dentro dos parâmetros definidos".

sábado, 28 de maio de 2016

Thales Alenia Space conclui análise de funcionalidade do satélite ExoMars

A Thales Alenia Space, principal contratada da Agência Espacial Europeia (ESA) para a construção do satélite ExoMars, concluiu com sucesso a Revisão de Comissionamento em Órbita (IOCR). A Thales Alenia Space analisou os resultados das operações de Lançamento e Fase Inicial em Órbita (LEOP) e de comissionamento para elaborar um relatório e enviar à ESA. O relatório confirma a funcionalidade total dos dois módulos que formam o satélite: EDM (Entry and Descent Module) e TGO (Trace Gas Orbiter). Testes no TGO durante a fase LEOP confirmaram que as temperaturas do satélite estão dentro dos limites operacionais; o subsistema de propulsão (Sistema de Controle de Reação, ou RCS) está operando conforme esperado e o consumo de energia é nominal. Os parâmetros elétricos (voltagem e corrente) permanecem estáveis em relação aos resultados dos testes na Terra. “Estamos felizes em confirmar que o ExoMars está em excelente forma, com tudo ocorrendo de acordo com o cronograma. Garantimos que a equipe de técnicos e engenheiros da Thales Alenia Space está trabalhando arduamente na preparação para a chegada do satélite em Marte, no dia 19 de outubro”, declara Walter Cugno, diretor do programa ExoMars na Thales Alenia Space. “Também estamos muito orgulhosos de receber o agradecimento da Agência Espacial Europeia (ESA) pelo excelente trabalho realizado”, acrescenta. Enquanto a ExoMars continua sua viagem para Marte, a Thales Alenia Space conclui suas negociações com a ESA sobre as atividades de acompanhamento do percurso interplanetário, abordagem a Marte e fases operacionais. Recentemente, a Thales Alenia Space assinou um Registro de Acordo com a ESA para integrara segunda missão do programa ExoMars, com o Rover e Plataforma de Superfície, que deve ocorrer no final de 2020.

Próximos passos:

· Meados de junho – segunda carga útil do TGO e check-out do EDM
· Início de julho – comissionamento do motor principal do TGO realizando uma leve manobra acionada.
· 28 de julho – DSM (Deep Space Maneuver), manobra para colocar a espaçonave na trajetória necessária para que aterrisse em Marte.
· 11 de agosto – ajuste de trajetória.
· Setembro-outubro – simulação de pouso em Marte.
· 16 de outubro – o EDM se separa do orbitador.
· 19 de outubro – o TGO entra na órbita marciana, enquanto o EDM aterrissa simultaneamente em Marte.

domingo, 1 de maio de 2016

O projeto Stratobus, da Thales Alenia Space

A Thales Alenia Space acaba de anunciar o pontapé inicial do Stratobus, um dirigível estratosférico autônomo que usa apenas energia solar e tecnologias verdes. O Stratobus transportará cargas úteis para realizar missões de vigilância de fronteiras em terra ou no mar (vídeo-vigilância de plataformas offshore, etc.), segurança (combate ao terrorismo, tráfico de drogas, etc.), monitoramento ambiental (incêndios, erosão do solo, poluição, etc.), e telecomunicações (Internet, 5G). “O Stratobus fica a meio caminho entre um drone e um satélite, resultando em um produto de baixo custo que oferece cobertura regional permanente e, idealmente, complementa soluções via satélite. Ainda por cima, tem uma pegada de carbono muito baixa – muito menor que a de um pequeno avião particular”, explica o Gerente de Projetos da Thales Alenia Space Jean-Philippe Chessel. O dirigível será posicionado a uma altitude de cerca de 20 quilômetros na camada inferior da estratosfera, que oferece densidade suficiente para dar sustentação ao balão. Os ventos nessa altitude são moderados e estáveis – não mais de 90 km/h – ao longo de toda a zona entre os trópicos, permitindo que a aeronave permaneça estacionária usando seu sistema de propulsão elétrica. “O novo mercado de pseudo satélites de grande altitude, ou HAPS, está estimado em um bilhão de dólares de hoje até 2020, mas ainda está aguardando um produto. Com o Stratobus oferecendo um campo de visão de 500 quilômetros, estamos convencidos de que ele obterá uma grande fatia desse mercado”, disse Jean-Loic Galle, Presidente e CEO da Thales Alenia Space. A Thales Alenia Space e os seus parceiros franceses neste programa assinaram os contratos iniciais com o banco estatal de investimento Bpifrance. A empresa CNIM (Construction Navale Industrielle de la Méditerranée) construirá a estrutura e os seus equipamentos, o anel e a nacela, enquanto a Solutions F fornecerá o sistema de propulsão elétrica, a Airstar Aerospace se responsabilizará pelo envelope totalmente preparado, e a Tronico-Alcen fornecerá o sistema de condicionador de energia. Além desses parceiros franceses, a CMR-Prototec da Noruega fornecerá o sistema de armazenamento de energia, e a MMIST do Canadá será a fornecedora dos paraquedas. A Thales Alenia Space é a empresa principal, sendo responsável pela integração dos sistemas e também pelos aviônicos e painéis solares, e pela certificação. O projeto foi aprovado pelo programa “investimento no futuro” do governo francês para um financiamento de 17 milhões de euros. Estes recursos cobrem uma fase de desenvolvimento de 24 meses para as tecnologias habilitadoras essenciais, que culminarão com a construção de um protótipo de demonstração. O projeto também recebeu o apoio de quatro diferentes regiões francesas, e com isso espera-se um financiamento adicional de cerca de 3 milhões de euros. A Thales Alenia Space e seus parceiros pretendem lançar um modelo de demonstração em 2018, seguido dos primeiros voos de homologação e certificação em 2020. Já foram identificados diversos clientes potenciais. As previsões de mercado indicam um retorno do investimento em menos de três anos após a sua comercialização.

segunda-feira, 14 de março de 2016

Satélite SGDC será lançado com painel fabricado no Brasil

A Thales Alenia Space é a responsável pela entrega do satélite SGDC-Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas para o governo brasileiro, por meio de um contrato com a Visiona, empresa brasileira integradora de sistemas espaciais. Frente ao desafio de entregar o satélite a tempo, em vista da dificuldade em desenvolver ou qualificar novos parceiros, a Thales Alenia Space assinou contrato com a empresa CENIC, com sede em São José dos Campos (SP). O objetivo também foi envolver empresas brasileiras no desenvolvimento do conteúdo do satélite. Após a conclusão do teste de qualificação, o painel estrutural desenvolvido pela CENIC foi integrado ao satélite SGDC. A entrega no prazo, incluindo a integração com o satélite, representou um grande desafio, tanto para a CENIC como para a Thales Alenia Space. Com o suporte financeiro e técnico da AEB (Agência Espacial Brasileira), a CENIC foi capaz de construir um painel “sanduíche” de alumínio para ser integrado como painel de suporte da bateria para o satélite SGDC. O fato representa o primeiro passo para uma bem-sucedida integração de peças brasileiras em um satélite construído pela Thales Alenia Space. Com outros contratos de Transferência de Tecnologia já assinados pela Thales Alenia Space, participações brasileiras com tecnologias de ponta podem ser esperadas no futuro para satélites de observação ou de comunicações. “Estamos muito orgulhosos por fazermos parte do programa SGDC e de termos sido capazes de entregar no prazo um painel para ser lançado em breve”, disse Francisco Diaz, Diretor da CENIC. “Este painel demonstra o compromisso da Thales Alenia Space de apoiar o desenvolvimento da indústria brasileira com tecnologias atuais, em parceria com o governo brasileiro”, disse Joel Chenet, Vice-Presidente Sênior e representante da Thales Alenia Space no Brasil. “Com esse projeto a Thales fixa definitivamente o Brasil e a América Latina no mapa das suas estratégias globais, impulsionando o desenvolvimento aeroespacial na região. Isso representa também um passo muito importante no seu objetivo de duplicar a presença da companhia na América Latina até 2019”, afirmou Ruben Lazo, vice-presidente da Thales na América Latina.

sábado, 26 de dezembro de 2015

Satélite geoestacionário brasileiro ingressa na fase de integração e testes

A Visiona Tecnologia Espacial, responsável pela integração do sistema SGDC (Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas) anuncia a conclusão de mais um marco importante no desenvolvimento do programa. No último dia 14, nas instalações da Thales Alenia Space, fornecedora do satélite do sistema SGDC, foi realizada com sucesso a junção entre a plataforma do satélite e o módulo de comunicação (carga útil), marcando assim o início da campanha de integração e testes.  “O programa continua avançando conforme o planejado e em linha para o lançamento em 2016. Nos próximos meses, o satélite passará por uma bateria de testes que simularão o ambiente de lançamento e espacial, além de testes funcionais”, disse Eduardo Bonini, presidente da Visiona. Com o sistema SGDC, o Brasil pretende não só conquistar a soberania em comunicações estratégicas civis e militares, como ampliar o acesso à banda larga de internet para todo o território nacional.

quarta-feira, 11 de março de 2015

Grupo Thales inaugura Centro Tecnológico Espacial em São José dos Campos

A Thales Alenia Space e a Omnisys inauguraram ontem (10) o seu Centro Tecnológico Espacial conjunto no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP). A cerimônia de inauguração teve a participação do presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), delegações dos Ministérios de Defesa da França e do Brasil, da Agência de Compras de Defesa da França (DGA), entre outros. O Centro Tecnológico Espacial reflete claramente a estratégia da Thales Alenia Space de ser um parceiro fundamental no desenvolvimento da indústria espacial brasileira, estando de acordo com as medidas implementadas dentro do escopo do contrato do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC), firmado pela Thales Alenia Space em 2013. O centro está idealmente localizado no Parque Tecnológico de São José dos Campos, que já hospeda a empresa Visiona, não muito longe da Embraer e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Inicialmente, o Centro Tecnológico Espacial desenvolverá parcerias tecnológicas com empresas brasileiras do setor espacial. Com sua sólida e reconhecida experiência na indústria espacial brasileira, a Omnisys é peça-chave para o desenvolvimento das atividades de Engenharia e Design para aplicações espaciais em futuros contratos. Olhando mais à frente, o Centro Tecnológico Espacial poderá também abrigar um centro de análise de dados associado ao programa europeu Copernicus, permitindo que o Brasil possa definir mais claramente os seus requerimentos em satélites para o gerenciamento ambiental, com um foco especial na região da Amazônia. Desde a assinatura do contrato do SGDC, a Thales Alenia Space já implementou um número de ações concretas com relação ao desenvolvimento de uma parceria espacial com Brasil. Em particular, o novo Centro Tecnológico da Thales pretende ajudar universidades brasileiras a estabelecer um Mestrado em Engenharia em Sistemas Espaciais, já tendo estabelecido uma cadeira universitária voltada a satélites e coordenado e financiado várias teses de doutorado e estudos conjuntos. Além disso, dentro do escopo do plano de absorção de tecnologia, cerca de 40 engenheiros brasileiros estão aprendendo mais sobre as tecnologias espaciais nas instalações da Thales Alenia Space na França. Em 2013, a TAS assinou um memorando de entendimento (MoU) com a Agência Espacial Brasileira (AEB) para ser a principal parceira no desenvolvimento da indústria espacial brasileira. A Thales Alenia Space e a AEB assinaram também o Acordo Definitivo de Transferência de Tecnologia, que especifica as ideias gerais do MoU original, os assuntos que foram escolhidos, o cronograma e as condições para aplicações. O modelo do contrato tripartite Thales Alenia Space/AEB (empresa brasileira) também foi finalizado, permitindo a rápida implementação, sob demanda, de contratos de transferência de tecnologia. “Com a inauguração deste centro, a Thales Alenia Space, junto com a Omnisys, reforça o seu compromisso como maior parceira industrial fundamental no desenvolvimento da indústria espacial própria do Brasil. Todas as nossas ações são orientadas a permitir que a indústria espacial brasileira possa produzir seu próprio satélite de baixa órbita dentro de três a cinco anos,” explicou Joël Chenet, Vice-Presidente da Thales Alenia Space no país. “O Brasil é um dos países chaves para a Thales como parte de nossa estratégia internacional de crescimento sustentável focado nos mercados emergentes. A nova unidade em São José dos Campos é nossa sexta no país e reintegra a nossa estratégia local de transferência de tecnologia, estabelecendo uma base industrial local e desenvolvendo parcerias locais. Como uma das empresas mais inovadoras do Brasil e pilar da Thales no país, a Omnisys é a líder no mercado de gerenciamento de radares de trafego aéreo, um parceiro chave da Marinha Brasileira e também um ator chave na indústria espacial”, afirmou Ruben Lazo, Vice Presidente da Thales na América Latina.