Mostrando postagens com marcador MRTT. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador MRTT. Mostrar todas as postagens

sábado, 15 de junho de 2019

Airbus testa a Network for the Sky em uma aeronave MRTT

A Airbus completou com sucesso uma demonstração de um cenário de batalha conectado em voo, centralizado em uma aeronave MRTT. O teste foi realizado como parte do programa Network for the Sky (NFTS) da Airbus e dá continuidade à demonstração de comunicações móveis seguras utilizando um balão estratosférico para simular um Pseudo Satélite de Alta Altitude (High Altitude Pseudo Satellite, HAPS), tal como o Zephyr da Airbus, um veículo aéreo não-tripulado (Unmanned Aerial Vehicle, UAV). A última demonstração foi realizada no Canadá em agosto do ano passado.

O programa NFTS combina diferentes tecnologias, como comunicações terrestres e por satélite, links táticos do ar à terra, da terra ao ar e do ar ao ar, comunicações móveis 5G e conexões feitas por laser em uma rede em malha que é resiliente, unificada, segura e altamente interoperável. Aeronaves, UAVs e helicópteros atualmente usam redes com largura de banda e interoperabilidade limitadas e normalmente com pouca resiliência. O NFTS permitirá que as aeronaves formem uma parte integral das redes militares de alta velocidade.

“Essa demonstração única é um marco importante para a conquista da nossa visão de uma conectividade segura, que permitirá o desenvolvimento da futura nuvem de combate aéreo, além de aprimorar a execução em tempo real de missões militares”, afirma Evert Dudok, Head of Communications, Intelligence & Security da Airbus Defence and Space

O cenário usado na demonstração simula o estabelecimento de links de comunicação de banda larga e multi-Mbit/s entre agentes de forças terrestres, um caça, um MRTT e um centro conjunto de operações aéreas (Combined air operations centre, CAOC), que estão em terra. Tanto os agentes quanto o caça tiveram de enviar vídeos em tempo real, propiciando uma visualização melhor da situação, e, em contrapartida, recebendo instruções do CAOC.

O operador localizado em Getafe (Espanha) estava equipado com um rádio manual padrão utilizado pelas forças da OTAN (ROVER). O caça foi mobilizado para obter imagens da área de interesse e atuar como um nodo de comunicações entre o operador e o MRTT, que estava voando a uma altitude de 30.000 pés dentro de um raio de 150km em um espaço aéreo seguro. As comunicações foram transmitidas entre o caça e o MRTT por meio de um link de dados LOS (line-of-sight) de banda larga. Em seguida, o MRTT enviou o vídeo, assim como suas próprias comunicações, por meio de um link de satélite de banda larga para um Teleport localizado próximo a Washington, D.C., nos Estados Unidos. O fluxo de comunicações foi então enviado para a Europa por meio de um link terrestre com o CAOC.

Esse cenário complexo demonstra a operação em tempo real de comunicações seguras de ponta a ponta utilizando diferentes redes e tecnologias, tais como um link tático de terra a ar, link de banda larga entre duas aeronaves e transmissão do ar a terra e redes terrestres. Esse tipo de configuração, também conhecido como “rede híbrida”, representa o futuro das comunicações militares e atende às demandas de forças armadas, que precisam utilizar uma vasta gama de redes enquanto permitem que elas sejam administradas de maneira dinâmica e transparente. Assim, as soluções desenvolvidas pela Airbus permitem que comunicações seguras de IP (Internet Protocol) sejam estabelecidas, links sejam reconfigurados em tempo real e que a largura de banda disponível seja alocada a links de dados com base nas prioridades operacionais.

Para essa demonstração, uma aeronave MRTT foi equipada com uma Janus, a nova antena para satélite com três bandas (Ku-Ka-MilKa) da Airbus, além da mais recente versão do modem do satélite Proteus - que é altamente resiliente contra interferências e congestionamentos -, e o sistema de gestão da integração de links de aeronaves (aircraft links integration management system, ALIMS) da Airbus.

Esse exercício abriu o caminho para o desenvolvimento da capacidade central necessária para uma conectividade SMART MRTT, que permitirá que o MRTT aja como um nodo de comunicação de alta qualidade. O programa Network for the Sky (NFTS) estabelece a base para um campo de batalha no ar conectado, com a meta de ser completamente operável até 2020. O programa NFTS faz parte do projeto ‘Future Air Power’ da Airbus e está completamente alinhado ao desenvolvimento do Sistema Europeu para o Combate Aéreo do Futuro (European Future Combat Air System, FCAS).


quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Airbus com recorde de entregas em 2010

A Airbus aumentou sua produção pelo nono ano consecutivo e alcançou o novo recorde de 510 (2009: 498) aeronaves comerciais entregues a 94 clientes (dos quais, 19 foram novos). As entregas incluiram 401 aviões da Família A320, 91 da A330/A340 e 18 A380. Na sua divisão militar, a Airbus entregou 20 aviões de transporte leves e médios (CN235 e C295), excedendo em quatro as aeronaves entregues em 2009.

A Airbus registrou 644 encomendas de aviões comerciais (574 firmes) em 2010. O valor das novas encomendas ultrapassou os US$ 84 bilhões brutos (US$ 74 bilhões líquidos) a preço de lista. Isso representa 51% por unidades do mercado mundial bruto de aviões com mais de 100 assentos (52% firme). O fabricante obteve 21 encomendas para seus aviões militares (CN235 e C295).

As novas encomendas comerciais incluem 452 aeronaves da Família A320, 160 da Família A330/A340/A350 XWB e 32 do A380. No final de 2010, a carteira de pedidos da Airbus era de 3.552 aviões, avaliados em mais de US$ 480 bilhões a preço de lista, representando seis anos de produção contínua. A carteira de pedidos de aviões militares foi de 247 aeronaves.

Em 2010, a Airbus lançou o A320neo (opção de novos motores), oferecendo 15% menos consumo de combustível, o que equivale a até 3.600 toneladas de emissões de CO2 por avião por ano.

O A350 XWB continuou com estratégicas campanhas, que elevaram o total da família para 583 unidades e o número de clientes para 36 até o final do ano. Do lado industrial, no ano de 2010 foi iniciada a fabricação dos primeiros componentes do A350 XWB e a montagem de sub-conjuntos, a nível de seções. O gabarito de testes de sistemas (Iron Bird, o Pássaro de Ferro, em português) para o A350 XWB iniciou as suas operações no final de dezembro.

O programa A400M está dando bons resultados, com quarto aviões de desenvolvimento realizando voos de testes. Eles já completaram mais de 1.000 horas no ar em mais de 300 voos de ensaios. O início da produção dos A400M de série é iminente e a certificação civil deverá ser obtida antes do final deste ano.

O MRTT (Multi-Role Tanker Transport ou Transporte e avião de reabastecimento multi função, em português), baseado no A330, obteve as certificações civil e militar em 2010. Cinco aeronaves já estão voando e quatro estão em processo de conversão. A entrega dos dois primeiros MRTT à Real Força Aérea Australiana, está nos estágios finais.

O programa Power 8 da Airbus excedeu as expectativas de economia quanto a EBIT (Earnings Before Interest and Taxes, ou lucro antes dos juros e impostos, em português) e numerário. O Power 8 continuará essa dinâmica.

Airbus já recuperou sua competitividade, em grande parte graças ao Power 8, o programa de melhora do desempenho e ao crescimento dos seus mercados. Além disso, o progresso no programa A380 permitiu à companhia reduzir consideravelmente a força de trabalho temporária. Contudo, centenas de empregos temporários transformaram-se em contratos com a Airbus, criando um grande número de novos empregos, principalmente na Engenharia e na Produção.

Em 2010 a Airbus recrutou 2.200 novos funcionários, elevando a sua força de trabalho para 52.500 pessoas no final do ano. Para 2011 espera-se um aumento de 3.000 funcionários, principalmente para o aumento nos programas dos aviões de um corredor e de longo alcance, assim como para o desenvolvimento e industrialização dos A400M, A350 XWB e A320neo.

Para 2011, a Airbus espera novamente um aumento nas entregas e, acima de tudo, da relação encomendas-entregas.

Também em 2010, a Airbus avançou na comercialização de combustíveis alternativos, criando a primeira cadeia de valor no Brasil, reunindo fazendeiros, refinadoras e companhias aéreas. A Airbus realizou o primeiro voo com biocombustível da América Latina e também apóia os primeiros voos regulares diários com passageiros, que devem começar ainda este ano. Isso reforça a estratégia da Airbus de passar dos voos de demonstração, para a comercialização de combustíveis alternativos para a aviação.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

RAAF recebe mais um A330 para ser convertido em MRTT



A QDS (Qantas Defence Services) recebeu mais um A330-200 que será convertido no padrão KC-30 MRTT (Multi Role Tanker Transport) para a RAAF (Royal Australian Air Force).

O avião será o terceiro a ser convertido em Brisbane, na Austrália. Segundo a QDS o processo de conversão deverá durar 10 meses, sendo que ao final o avião contará com uma série de reforços estruturais, sistemas de reabastecimento em voo, porta de carga, entre outros.

A RAAF converteu seu primeiro MRTT na Espanha, sendo que o segundo avião está em fase final de conversão na QDS, devendo iniciar a campanha de certificação e os voos de teste, em meados de julho.

A RAAF acredita que os dois primeiros aviões estarão em operação no final do ano, com os outros três aviões, do pedido original, sendo entregues até meados de 2012.
A conversão de unidades usadas do A330 para o padrão MRTT representa um avanço significativo nas capacidades da RAAF, aliado a um baixo custo de aquisição e de modernização.