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terça-feira, 4 de maio de 2010

Lufthansa defende novas regras para Europa



Em nota a Lufthansa disse defender regras homogêneas para o espaço aéreo europeu. Durante a Assembleia Geral da Deutsche Lufthansa AG deste ano em Berlim, Wolfgang Mayrhuber, presidente do grupo, apresentou o resultado do exercício de 2009 aos acionistas e frisou que as amplas consequências econômicas, de 2009, para a indústria da aviação civil, foi um mais difíceis de sua história.

Em vista dos recentes acontecimentos em torno da erupção do vulcão na Islândia, o presidente da Deutsche Lufthansa AG esclareceu que o fechamento do espaço aéreo não atingiu só as empresas aéreas, mas toda a economia. Com o perigo da situação sendo superestimado e suas consequências subestimadas.

Aproveitando o momento, Mayrhuber frisou que “A experiência das últimas semanas nos mostrou de forma implacável que, numa situação dessas, precisamos de um conceito europeu abrangente. Um espaço aéreo homogêneo europeu – o Single European Sky – é mais necessário do que nunca.”

Para o executivo, estes assuntos deveriam começar a ser tratados imediatamente com as autoridades políticas nos mais altos níveis nacionais e da União Européia.

Entretanto, enfatizou que a Lufthansa não está pedindo subvenções, mas sim procedimentos homogêneos em relação aos danos em toda a UE, flexibilizações uniformes no caso de taxas, ou alteração da data de entrada em vigor do Sistema de Comércio de Emissões da UE, prevista para 2012.

Em relação à atual situação econômica do grupo, o presidente da Lufthansa afirmou: “No primeiro trimestre, as vendas voltaram a crescer.” Mas a crise econômica e financeira, o inverno rigoroso, a greve dos pilotos e as consequências da erupção do vulcão na Islândia trouxeram dificuldades para a empresa.

United e Continental anunciam fusão



Os Conselhos de Administração da Continental Airlines e da United Airlines anunciaram que chegaram a um acordo definitivo para sua fusão, em uma operação avaliada em mais de US$ 3 bilhões que criará a maior companhia aérea do mundo, com uma rede global de 370 destinos. A fusão entre iguais, realizada apenas por meio de trocas de ações, será baseado em uma troca de ações sem prêmios.

Glenn Tilton, presidente do Conselho, presidente e CEO da UAL Corporation, será o presidente não executivo do Conselho de Direção da empresa combinada até 31 de dezembro de 2012 ou o segundo aniversário do encerramento, o que ocorrer mais tarde. Jeff Smisek, presidente do Conselho, presidente e CEO da Continental, será o CEO e terá uma cadeira no Conselho de Direção. Ele também passará a ser presidente executivo do Conselho quando Tilton deixar de ser o presidente não executivo do Conselho.

A organização combinada aproveitará o atual grupo de executivos das duas empresas e os ocupantes dos principais cargos de direção serão determinados antes do encerramento da transação. A intenção é que as duas empresas contribuam com números aproximadamente iguais de executivos. Além de Smisek e Tilton, o Conselho de Direção, formado por 16 membros, incluirá seis diretores independentes de cada uma das empresas e os dois diretores de sindicatos exigidos pelos estatutos da United.

A empresa holding da nova instituição se chamará United Continental Holdings, Inc., e o nome da empresa aérea será United Airlines.

O marketing será uma combinação das marcas das duas empresas. Os aviões usarão o desenho, o logotipo e as cores da Continental e o nome da United. O slogan da campanha do anúncio será “Let1s Fly Together” (Vamos Voar Juntos).

A sede corporativa e operacional da nova empresa será em Chicago e ela manterá uma presença significativa em Houston, que será o maior centro de conexões da empresa combinada. O CEO terá gabinetes em Chicago e em Houston.

A nova empresa será aproximadamente 8% maior que a Delta Air Lines e terá 21% do mercado americano, contra os 20% que a Delta alcançou após a aquisição da Northwest Airlines em 2008. Juntas, a Continental e a United transportam mais de 144 milhões de passageiros por ano.



A empresa terá dez centros de conexões, inclusive centros situados nas quatro maiores cidades dos Estados Unidos, e oferecerá um serviço mais amplo a comunidades de pequeno e médio porte.

Estima-se que a nova terá um faturamento de aproximadamente US$ 29 bilhões por ano, com base nos resultados financeiros de 2009, e um saldo de caixa sem restrições de cerca de US$ 7,4 bilhões, baseado nos dados do fim do primeiro trimestre de 2010, incluindo uma transação financeira recentemente concluída pela United.

Espera-se que a fusão resulte em sinergias líquidas de entre US$ 1,0 bilhão e US$ 1,2 bilhão por ano por volta de 2013, incluindo um aumento de entre US$ 800 milhões e US$ 900 milhões no faturamento anual.

Espera-se também que a empresa combinada obtenha entre US$ 200 milhões e US$ 300 milhões em sinergias líquidas em custos por volta de 2013. As despesas unitárias relacionadas com a transição deverão atingir o total de aproximadamente US$ 1,2 bilhão, distribuídas por um período de três anos.

Na fusão, os acionistas da Continental receberão 1,05 ação ordinária da United para cada ação ordinária da Continental em seu poder. Os acionistas da United terão aproximadamente 55% das ações da nova empresa e os acionistas da Continental, cerca de 45%, incluindo os títulos conversíveis em dinheiro na forma acertada anteriormente.

Em uma mensagem aos pilotos da United, o sindicato da categoria informava no último domingo que os diretores sindicais "estão totalmente preparados para proteger e defender os interesses de todos os pilotos da United".

Embora a fusão tenha sido aprovada por unanimidade pelos conselhos de direção das duas empresas, está condicionada à aprovação pelos acionistas, autorização dos órgãos reguladores e condições de encerramento normais. A expectativa é completar a transação no quarto trimestre de 2010.

Esta é a terceira grande fusão nos Estados Unidos na última década, tendo inicio com a compra da TWA pela American Airlines, seguida pela fusão entre a Delta Air Lines e a Northwest Airlines.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

TAAG assina contrato firme para dois Boeing 777-330ER

A TAAG Linhas Aéreas de Angola formalizou com a Boeing um pedido firme para dois 777-300ER, além de duas opções de compra para o mesmo modelo. O negócio avaliado em US$ 544 milhões, baseado nos atuais preços de tabela, pode dobrar caso as opções de compra sejam exercidas.

A encomenda faz parte dos planos da TAAG de modernizar sua frota, visando manter suas autorizações de voo para Europa e Estados Unidos. A TAAG foi inclusa na lista negra da União Europeia, em Julho de 2007, devido a precariedade da frota, do treinamento inadequado de seus tripulantes e a total falta de segurança no aeroporto da capital angolana, Luanda.

Os novos aviões se juntam aos atuais 777-200ER em serviço, e devem ajudar a manter o atual padrão de segurança da empresa.

A assinatura do contrato foi feita durante o Corporate Council on Africa U.S.-Africa Infrastructure Conference, em Washington D.C, e contou com a presença do Ministro dos Transportes de Angola, Augusto da Silva Tomas, do Chairman, Pimental Araujo e de representantes da Boeing e do governo dos Estados Unidos.

A previsão é que os novos aviões assumam as linhas para Pequim, via Dubai e todos os voos com destino ao Rio de Janeiro.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

JAL reduz malha e cancelará voos para São Paulo



A JAL (Japan Airlines), que pediu concordata em janeiro, anunciou que cortará a partir deste ano 45 rotas, entre estas a que liga Tóquio a São Paulo, para enfrentar a crise financeira.

No total serão canceladas 30 rotas domésticas e 15 internacionais, incluindo além de São Paulo, voos para Amsterdã e Milão a partir de 30 de setembro. O plano inclui também a retirada de serviço dos Boeing 747-400 e Airbus 300-600. Com isso, empresa se retira de várias regiões tradicionalmente servidas, devendo contrair drasticamente o tamanho de suas operações.

A intenção é alcançar, em um ano, uma redução significativa nos custos fixos da empresa, meta essa inicialmente prevista para ser atendida em um período de três anos. O que inclui o corte de empregos, previsto inicialmente em 15,7 mil empregos.

Após a declaração de concordata, a JAL abriu um processo de reestruturação administrativa que prevê investir US$ 3,190 bilhões. Além de uma linha de crédito no Banco de Desenvolvimento do Japão de US$ 6,381 bilhões.

http://maps.google.com.br/maps?sll=-23.4325,-46.4817&z=15&t=h&output=embed

terça-feira, 20 de abril de 2010

United Airlines aumenta índice de ocupação em março



Em nota, a United Airlines anunciou que transportou 15,81 bilhões de passageiros-quilômetro em março, crescimento de 3,2 % no comparativo do mesmo mês de 2009. No mesmo período, a empresa reduziu sua oferta para 19,06 bilhões de passageiros-quilômetro, queda de 2,7% no comparativo com março de 2009.

Tal mudança resultou em um aumento de 4,8% no índice de ocupação, que passou para 83,5%. O índice na United Airlines foi de 84,4% e o dos serviços regionais do sistema United Express de 78,6%.

Foram transportados 7,11 milhões de passageiros em março, sendo 4,68 milhões na United Airlines e 2,43 milhões nos voos da United Express.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Air Canada tem ocupação global de 82,1%



Para o mês de março, a Air Canada reportou um load factor de 82,1%, sobre uma base consolidada com a Jazz (de quem a Air Canada compra a capacidade regional). No comparativo com o mesmo período do ano passado, houve uma variação positiva de 1,4%. O sistema de tráfego aumentou 9,6% sobre um incremento de 7,7% na capacidade no sistema global.

No mês de março a empresa obteve crescimento em todos os três segmentos de negócios que atua - nacional, transboder (voos para os Estados Unidos) e internacional -, liderados por um aumento de 144% no mercado internacional.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Número de destinos internacionais crescem no país



Segundo dados divulgados hoje pela ANAC, hoje o Brasil conta com voos para 30 países, sendo 130 voos diários, desconsiderando voos exclusivamente cargueiros e as possibilidades de conexão para qualquer destino.

Comparado a 2003, época de forte tráfego partindo do Brasil, o número representa um crescimento de quase 63,4% nas frequências internacionais. Naquele ano, o passageiro podia partir do Brasil para 26 países, nos últimos sete anos foram acrescidos voos para os Emirados Árabes, Israel, Turquia, China e Cabo Verde. Somente os voos diretos para Cuba deixaram de ser oferecidos.

As companhias brasileiras expandiram em 43,7% suas operações para o exterior, com acrescimento de 100 novos voos. Em 2003, eram 229 decolagens por semana, feitas pela antiga VARIG, TAM e Meta, sendo que hoje o número é de 329 atualmente, com o surgimento da Gol/Varig e o crescimento da TAM nesse mercado. Já as empresas estrangeiras que voam para o Brasil, cresceram no mesmo período 76,9%, de 31 empresas no ano de 2003, com 334 frequências, e agora 42 empresas, com 591 partidas semanais do país.

Além da queda do dólar, que motivou as viagens para o exterior, as razões para essa expansão também passam pela negociação de acordos aéreos entre o Brasil e outros países e a liberdade tarifária, que acabou com o preço mínimo das passagens aéreas nas rotas internacionais.

O fim das tabelas de preços mínimos para os voos internacionais partindo do Brasil motivou o interesse das empresas aéreas por oferecer mais serviços no país. A liberdade tarifária será completa no dia 23 de abril e com ela as empresas podem praticar promoções, em especial em períodos de baixa temporada, o que era limitado quando as tarifas eram controladas.

Somente nos anos de 2008 e 2009, a ANAC renegociou 26 dos 71 acordos bilaterais mantidos pelo país. Atualmente o foco da Agência está na ampliação da capacidade de voos permitidos e nas condições para que as companhias ofereçam rotas de longo curso, inclusive passando por terceiros países.

sábado, 10 de abril de 2010

Liberdade tarifária internacional será completa no dia 23

[caption id="attachment_215" align="alignnone" width="570" caption="Foto: Edmundo Ubiratan"][/caption]

 

Embora polêmica, a liberdade tarifária pra voos internacionais será plenamente aplicada a partir do dia 23 de abril, quando as passagens aéreas para qualquer voo internacional partindo do Brasil terão preços praticados livremente conforme a estratégia de cada empresa aérea. Nos voos para a América do Sul, os preços já são livres desde setembro de 2008 e, nos voos domésticos, a liberdade tarifária foi confirmada pela lei que criou a ANAC, em 2005. 

Anteriormente, com preços tabelados, as empresas ficavam impedidas de praticar promoções abaixo dos valores determinados, mesmo em épocas de baixa demanda. Os descontos não são obrigatórios, mas, sem os preços mínimos, a expectativa da ANAC é de aumento da concorrência e tarifas mais baixas em benefício do consumidor. 

Desde a publicação no Diário Oficial da União, em 23 de abril de 2009, foi permitida a aplicação gradual de descontos sobre a tabela de referência: 20% em abril, passando a 50% em julho, 80% em outubro e, no próximo dia 23, deixa de existir a tabela.