Volume de passageiros da LATAM e Delta em voos Brasil-EUA cresce 43% no primeiro trimestre de 2024, aponta ANAC

O volume de passageiros transportados por LATAM e Delta Air Lines em voos Brasil-EUA cresceu 43% no primeiro trimestre de 2024, revelam os dados mais recentes da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). O aumento em relação ao primeiro trimestre de 2023 reflete os avanços da Joint Venture iniciada pelas companhias em outubro de 2022 para interligar mais de 300 destinos entre América do Norte e América do Sul. De janeiro a março, LATAM e Delta embarcaram juntas 434 mil pessoas em voos entre o Brasil e os EUA, o que representa 32% dos viajantes transportados entre os dois países nesse período.

Segundo Aline Mafra, diretora de Vendas e Marketing da LATAM Brasil, o resultado reflete o momento sólido e o interesse das duas companhias por crescer de forma coordenada nos voos entre as Américas. "Estamos em um momento de crescimento, na posição de maior companhia aérea da América do Sul, e certos de que temos na Delta não apenas uma parceira que compartilha o interesse de ser cada vez mais protagonista em sua região, mas a aliança ideal na missão de conectar cada vez mais o Brasil e os Estados Unidos", destaca.

Para o gerente de Vendas da Delta Air Lines no Brasil, Danillo Barbizan, as oito rotas já anunciadas conjuntamente desde o início da parceria, três delas dedicadas ao Brasil – São Paulo-Los Angeles, Rio de Janeiro-Atlanta e a sazonal Rio de Janeiro-Nova York/JFK –, os benefícios recíprocos aos clientes mais fiéis de ambas as companhias e os números expressivos alcançados em apenas um ano e meio de parceria dão a dimensão do sucesso e do quão longe pode avançar a Joint Venture Delta-LATAM. “A América Latina, incluindo o Brasil, é um mercado de alta relevância para a Delta e a companhia aposta muito nessa aliança com a LATAM para aumentar sua presença e alcance aqui e em toda a região”, afirma o executivo. “Atualmente, somos líderes na quantidade de voos entre a América do Sul e Nova York e entre América do Sul e Los Angeles, serviços que impactam enormemente no volume de passageiros transportados por Delta e LATAM para os Estados Unidos, mostrando nosso firme propósito de conectar as Américas como nunca antes e de levar nossos clientes aos destinos que eles mais desejam ir”.

LATAM e Delta operaram 15 mil voos no âmbito da Joint Venture em 2023, transportando mais de 3 milhões de passageiros por 90 milhões de quilômetros. No período, abriram cinco novas rotas regulares (Guarulhos-Los Angeles, Galeão-Atlanta, Lima-Atlanta, Bogotá-Orlando e Cartagena-Atlanta) e três sazonais (Galeão-Nova York, Santiago-Orlando e uma expansão no serviço Santiago-Atlanta, que ganha a segunda frequência da Delta conectando a capital chilena ao grande hub (centro de conexões) da companhia entre 13 de dezembro deste ano e 13 de janeiro de 2025).

Juntas, as empresas conectam as Américas do Sul e do Norte com mais de 300 opções de destinos e facilidades como viajar aos Estados Unidos via Atlanta, principal hub da Delta com mais de 780 voos diários para 143 localidades nos Estados Unidos e Canadá.

Além de oferecer uma rede ampla ao passageiro, LATAM e Delta também foram eficientes na operação de seus voos. As companhias lideraram em 2023 o ranking OAG (Official Airlines Guide), que aponta as companhias aéreas mais pontuais do mundo. A Delta alcançou índice de 83,21% no ano, enquanto a LATAM registrou 82,74%.

Transporte aéreo doméstico cresce 20,2% em maio

Segundo dados da ANAC, pelo 12º mês consecutivo, a demanda pelo transporte aéreo registra crescimento nas rotas domésticas.

Em maio de 2010, o aumento foi de 20,2% comparado a maio de 2009, o último mês em que houve queda de demanda.

Já nas rotas internacionais realizadas por empresas brasileiras, o crescimento foi de 21,03% comparado ao mesmo periodo do ano passado.

De janeiro a maio de 2010, as empresas aéreas brasileiras acumulam crescimento de 29,86% no mercado nacional e 11,69% no internacional. A ocupação nos voos domésticos também aumentou, de 59,19% em maio de 2009 para 60,31% em maio deste ano.

Com crescimento de 9,39% em maio, a TAM manteve a liderança de mercado, alcançando 40,88% de participação no segmento doméstico. Os números da TAM ainda não consideram a participação de 0,16% da Pantanal, adquirida pela empresa, mas ainda com funcionamento jurídico independente. Em segundo lugar ficou a GOL/Varig, com 40,18% de participação e crescimento de 14,89% no mês passado.

Embora distante das líderes, a Webjet aparece em terceiro lugar com 6,26% de participação, após ter crescido 88,29% com relação a maio de 2009. Seguida de perto pela Azul, que detém 5,93% do mercado e também registrou elevação expressiva da demanda, de 71,25%.

Mesmo após uma série de reestruturações, a Avianca Brasil (anteriormente OceanAir) detém apenas 3,17% de participação. Obtido após o crescimento de 32,16% nos últimos 12 meses.

Em último lugar, mas disputando praticamente sozinha o mercado de aviação regional, aparece a TRIP com 2,53% do mercado brasileiro. Nos últimos 12 meses a empresa cresceu surpreendentes 129,95%, além de incorporar seis novos EMBRAER 175 no período.

Os Dados Comparativos Avançados foram publicados pela ANAC.

Venezuela compra aviões comerciais da China

Segundo fonte no setor, a China firmou um acordo para venda de aviões regionais para a Venezuela. Embora a notícia tenha sido veiculada em abril por diversos veículos de imprensa sul-americanos, apenas agora existe uma confirmação que o acordo teria sido oficializado.  

O projeto do governo venezuelano é criar uma nova empresa aérea, já que o país atualmente dispõem de uma precária rede de linhas domésticas. A nova empresa aérea, chamada de Línea Aérea Bolivariana Socialista, deverá contar com investimentos de US$ 300 milhões apenas para compra de aviões.

Embora o projeto demonstre claramente a insensatez do presidente venezuelano Hugo Chavéz, ele representa um importante passado na consolidação da indústria aeronáutica civil chinesa, que vem ampliando sua presença em países da África e América Latina.

O presidente da AVIC II (2º China Aviation Industry Corporation), Zhang Guangjian, afirmou que o acordo é “muito importante” para a relação entre ambos os países e demonstra o potencial da indústria chinesa.

Assim como previsto, a AVIC II não divulga nenhuma informação sobre que tipo de avião foi vendido e o número total. Fontes no setor acreditam que devido ao valor do contrato, o acordo seja para os arcaicos turboélices Y12E, com capacidade para até 19 passageiros.

Desde o inicio do governo Hugo Chavéz, a aviação civil venezuelana foi desmontada e deve ressurgir com aviões chineses, com foco apenas no mercado regional e sem o menor embasamento de mercado.

Airbus acredita no crescimento do mercado latino

A Airbus apresentou a imprensa nesta quarta-feira (28), seus previsões para a América Latina e o Brasil para os próximos 20 anos.

A expectativa é que nos próximos vinte anos a América Latina passe de 940 aviões em serviço em 2008, para mais de 2.100 em 2028, um crescimento de 125% no período. O que representa um potencial de negócio superior a US$ 163 bilhões, baseado nos valores atuais de taebela.
A Airbus acredita que a América Latina deverá absorver 1.340 aviões narrowbody, 323 widebody e até vinte A380.

O aumento na demanda por novas aeronaves é o resultado do forte crescimento de tráfego de passageiros na região. O transporte aéreo ainda é emergente em 85% do mundo, onde a América Latina espera um aumento de 5,9% na taxa média de crescimento anual de faturamento RPK (passageiros/quilômetro transportado) por empresa aérea entre 2009 e 2014.



Neste contexto, as empresas aéreas brasileiras vão precisar de 510 novos aviões com mais de 100 lugares até 2028 para suprir a demanda do crescimento do tráfego aéreo e também para a reposição de aeronaves. Além disso, espera-se que o crescimento do tráfego aéreo na América Latina ultrapasse a média global nos próximos 20 anos, com a liderança regional do Brasil.

Segundo a mais recente Previsão de Mercado Global da Airbus, a frota brasileira de aeronaves para passageiros com mais de 100 lugares deve mais que dobrar nos próximos 20 anos, aumentando de 248 aeronaves em serviço em 2008 para 592 em 2028, um crescimento de 139%. Isso representa aproximadamente US$ 59,4 bilhões baseado na lista de preços atuais.

O estudo aponta que a nova frota incluirá aproximadamente 365 aviões narrowbody, 136 widebody, além de nove A380.



“As viagens aéreas têm conseguido superar obstáculos no Brasil,” afirmou Rafael Alonso, Vice Presidente Sênior da Airbus para América Latina e Caribe. “O tráfego aéreo no Brasil está atualmente 36% acima dos níveis atingidos no ano 2000, período no qual o tráfego de voos domésticos quase dobrou.”

A Airbus afirma que mesmo antes dos Jogos da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, o Brasil apresentará um crescimento constante de tráfego aéreo. Além disso, é historicamente comprovado que os países emergentes contam com o crescimento contínuo do turismo antes, durante e após eventos esportivos globais.

“O mercado de aviação no Brasil está crescendo como um todo, onde continuará sendo necessária a adição de aviões de maior capacidade, que possibilitem um custo por assento menor”, avaliou Alonso.



A Airbus tem vivido seu período de maior sucesso na América Latina nos últimos cinco anos, com 300 aviões vendidos e uma carteira de pedidos recorde de mais de 200 encomendas a serem entregues aos seus clientes latino-americanos. Atualmente quase 370 aviões Airbus voam com 22 empresas aéreas latino-americanas, representando 42% da frota em serviço.

Mesmo mantendo hoje uma ligeira vantagem em relação ao número de entregas sobre a Boeing, a Airbus acredita que o mercado latino deverá ficar equilibrado, com leves variações entre a participação de ambos os fabricantes.

O estudo atual mostra-se ainda mais otimista do que aquele apresentado em outubro do ano passado, durante o Fórum da ALTA em Cartagena, na Colômbia, onde a empresa fazia previsões mais ponderadas para o crescimento da região.

Duas companhias iniciam voos em Congonhas

Ampliado o número de empresas aéreas que operam no cobiçado Aeroporto de Congonhas.

A gaúcha NHT já iniciou suas operações, no dia 9 de abril, com voos regulares, de segunda a sexta, com destino a Curitiba (PR). A Azul tem data prevista para iniciar a rota Congonhas-Porto Seguro, aos sábados, a partir de 1° de maio. Já a Webjet está aguardando a aprovação dos voos para estrear no aeroporto paulista no início de maio, operando nos finais de semana as rotas para os aeroportos Santos Dumont e Galeão (RJ), Porto Seguro (BA) e Porto Alegre (RS).

Embora contraditório o modo que foi feita a redistribuição das autorizações de pousos e decolagens, que não estavam sendo utilizados, a abertura de Congonhas para novas empresas é um marco para a regulação do setor aéreo. As empresas entrantes questionam o modo que as autorizações foram distribuídas, pois priorizou as empresas que já voavam no aeroporto. De maneira unânime as empresas questionam a ANAC manter a quantidade de 30 movimentos por hora para a aviação comercial. Segundo estudos, o aeroporto poderia praticamente dobrar os movimentos caso fosse realizada uma série de mudanças no controle de tráfego aéreo, aliado a uma melhora nos movimentos em solo.

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ANAC forma novos examinadores de inglês

De 12 a 20 de abril, no Rio de Janeiro, 19 especialistas da língua inglesa concluíram o curso de examinador credenciado de proficiência lingüística de pilotos. Eles serão autorizados a aplicar os exames de inglês para pilotos de aviões e helicópteros no Brasil, obrigatórios para quem opera voos internacionais, após mais duas etapas: o treinamento em serviço (on the job training) e a inspeção a ser realizada em cada organização.

Os novos examinadores são três servidores da ANAC e 16 profissionais indicados por empresas aéreas, centros de treinamento e cursos de idioma.

Os critérios para avaliar a proficiência em inglês estão baseados nos requisitos da ICAO que exige dos pilotos habilidade de falar e entender a linguagem utilizada em comunicações a bordo, por meio do teste Santos Dumont English Assessment.

Inscrições ou outras informações podem ser obtidas na ANAC, pelo e-mail proficiencia.agendamento@anac.gov.br, ou com os examinadores credenciados pela Agência.

UPS oferece novos serviço de encomendas críticas

A UPS anunciou que traz ao mercado brasileiro o serviço de UPS Express Critical Hand Carry, para transporte internacional de materiais críticos que precisam chegar ao seu destino em caráter de urgência.

Visando rapidez na entrega da encomenda, o serviço conta com atendimento 24 horas e com um funcionário exclusivo que acompanha o pacote, ou seja, leva consigo a encomenda como bagagem acompanhada, por meio de um transporte aéreo convencional.

“O serviço está disponível, por exemplo, para envio de peças de maquinário que necessitem de reposição ou substituição imediata, reduzindo custos de nossos clientes evitando que paguem multas pelo atraso na linha de produção”, informa Kátia Tavares, gerente de marketing da UPS para o Mercosul.

A UPS é responsável por todos os trâmites alfandegários, fazendo assim com que a remessa seja liberada com mais rapidez, já que em alguns países é necessária a emissão de uma procuração. Após a liberação alfandegária, a remessa é entregue diretamente no local determinado pelo cliente.

Para essa modalidade são aceitos até seis volumes, onde o peso total máximo dos pacotes não pode ultrapassar 90kg.

Justiça mantém horário de funcionamento de Congonhas

A juíza federal Rosana Ferri Vidor, da 2ª Vara Cível Federal de São Paulo manteve a liminar obtida pela INFRAERO que garante o funcionamento do aeroporto de Congonhas todos os dias entre as 6h e 23h.

No dia 3 de março, a INFRAERO foi autuada pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente por não ter cumprido 13 exigências ambientais (de uma lista de 100) para o funcionamento do aeroporto. Entre elas mudanças no horário de funcionamento do aeroporto (que deveria funcionar de segunda a sábado das 7h às 22h e aos domingos e feriados das 9h às 22h) e a apresentação do Programa de Monitoramento de Ruído Aeroportuário avaliando o ruído gerado nos corredores de circulação dos helicópteros.

A INFRAERO entrou com um pedido na Justiça para impedir que fosse multada em R$ 1 milhão pela secretaria, porém, a liminar tinha validade até o dia 10 de abril. Agora, a decisão foi mantida pela juíza Rosana Ferri Vidor e a decisão vale até que a administração municipal conteste a decisão.

De acordo com a secretaria, as 100 exigências ambientais para a Infraero têm prazos diferentes de cumprimento, mas 13 delas venceram no dia 2 de abril sem que a Infraero as tivesse resolvido.

Em nota a Procuradoria-Geral do Município afirmou que vai primeiro analisar as exigências do Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e ver quais dessas exigências devem ser atendidas prontamente pela INFRAERO. Apenas após análise é que a Procuradoria vai decidir qual recurso jurídico vai adotar nesse caso.

Bolívia e Rússia ampliam cooperação aeronáutica

Segundo notícia do jornal boliviano La Prensa, o governo da Bolívia deverá ampliar sua parceria com a Rússia no campo de cooperação aeronáutica e adquirir até oito Antonv 148.

Após obter US$ 100 milhões em créditos, em 2009, o governo boliviano enviará a Moscou, entre os dias 26 e 28 de abril, cinco ministros para negociar um novo crédito superior a US$ 300 milhões, que deve incluir ao menos oito Antonov 148 e a modernização de 16 aeroportos em todo o país.

Durante entrevista coletiva, o Embaixador da Rússia, Leonid Golubev, afirmou que segundo os planos do governo boliviano, a BoA (Boliviana de Aviación) poderá adquirir entre quatro e seis aviões e a TAM (Transporte Aéreo Militar) outros três ou quatro.

De acordo com Golubev, cada avião custa aproximadamente US$ 40 milhões, incluindo os custos de treinamento e peças de reposição. O Embaixador ainda destacou o interesse do presidente Morales em modernizar 16 aeroportos em todo o país, e ainda construir na Bolívia um completo centro internacional de manutenção para aviões de origem russa.

Embora a modernização dos aeroportos não esteja fechada, o governo russo tem grande interesse de formalizar um acordo devido a importância estratégica do negócio. Como a maioria dos aeroportos bolivianos encontram-se em péssimo estado de conservação, sendo que muito sequer contam com pistas asfaltadas, terminal de passageiros e mesmo hangar, os russos poderão usa a Bolívia como vitrine de sua tecnologia aeroportuária. O plano atual é ampliar a influência russa entre os países andinos, tendo como principais aliados a Bolívia e a Venezuela.

A330-200F recebe certificado de tipo da EASA

A Airbus anunciou que o A330-200F recebeu o certificado de tipo da EASA (European Aviation Safety Agency), após completar com sucesso as mais de 200 horas de voos da campanha de teste. Os voos de homologação contaram com dois aviões, sendo um equipado com o motor Pratt and Whitney PW4000 e outro com o motor Rolls-Royce Trent 700.

Por ser um avião derivado do A330-200, o certificado foi concedido através de uma emenda ao já existente, outorgado à Airbus em 1998, reduzindo assim o número de horas de ensaios necessários para a homologação. O certificado de tipo da FAA (Federal Aviation Administration) também será complementar ao já existente e deve ser emitido nos próximos dias.

"Depois de uma campanha voos muito boa e bem-sucedida conseguimos a certificação de acordo com nosso planejamento. Além disso, graças a otimização do projeto, a capacidade de carga passou para 70 toneladas, uma tonelada mais do que se previa inicialmente", disse Christian Favre, engenheiro-chefe dos programa A330/340. "Com o mercado cargueiro já dando sinais de recuperação, tendo aumentado 20% apenas neste inicio de ano, temos agora uma grande aeronave para oferecer aos nosso clientes", concluiu.



Por possuir uma fuselagem mais larga do que seu concorrente direto, o Boeing 767, o A330-200F conta com um volume interno 30% maior, o que proporciona maior flexibilidade para transportar uma grande variedade de tamanhos de paletes e contêineres.

Segundo estudos da própria Airbus, o mercado de carga aérea demandará mais de 3.400 cargueiros nos próximos 20 anos, para atender a uma taxa de crescimento médio anual de 5,2%.

Aprovado adicional para subsidiar voos regionais

A Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional aprovou o Projeto de Lei 5994/09, do deputado Marcelo Teixeira (PR-CE), que cria o adicional tarifário de 0,5% sobre o preço das passagens aéreas.

A tarifa será utilizada para subsidiar as linhas regionais "suplementadas" (que interligam duas cidades das regiões Norte, Nordeste ou Centro-Oeste, desde que um deles apresente baixo ou médio potencial de tráfego).

De acordo com o projeto, o adicional tarifário será recolhido pelas empresas aéreas.

O projeto remete para a regulamentação da lei o estabelecimento das condições de fiscalização da arrecadação e da aplicação dos recursos provenientes do adicional tarifário, bem como as penalidades cabíveis em caso de descumprimento do disposto na proposição.

"Não temos dúvidas que a interligação das comunidades de pequeno e médio porte à malha aeroviária nacional é imprescindível para a integração e o desenvolvimento do País, uma vez que viabiliza as atividades turísticas, os negócios e o lazer", disse o relator do projeto, o deputado Silas Câmara (PSDB-MG).

O autor alega que, até a década de 1990, havia um adicional de 3% sobre os preços das passagens aéreas, que era destinado ao apoio às linhas regionais.

Com a mudança no critério de distribuição de linhas e o questionamento judicial da cobrança, ele deixou de ser cobrado e acabou o apoio às linhas regionais. O resultado, afirmou o deputado, foi a diminuição do número de linhas.

Marcelo Teixeira argumenta também que o adicional não representa um grande ônus sobre as passagens aéreas. O deputado explicou que não houve uma condenação judicial à cobrança do adicional tarifário em razão de incompatibilidade do mecanismo com a Constituição e que o único problema era por não ter sido criado por lei.

Agora a proposta, que tramita de forma conclusiva, será analisada pelas comissões de Defesa do Consumidor; de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

CFM e Virgin Blue fecham contrato para 50 motores

A CFM International e a australiana Virgin Blue firmaram um contrato para 50 motores da família CFM56-7B. Os motores vão equipar os cinquenta novos Boeing 737NG recém encomendados pela Virgin Blue.
Os novos aviões que serão recebidos a partir de 2011 serão equipados com a versão CFM56-7BE, que proporcionam uma economia de 2% no consumo de combustível, e por tanto, de 2% na emissão de carbono. Além disso, a variante -7B tem um custo de manutenção até 4% menor do que os motores mais antigos da CFM.

Lounge Lufthansa em Munique conta com cervejaria

A Lufthansa está oferecendo, desde o último dia 23 de março, para seus clientes status e passageiros Business Class a recém renovada Business Class Lounge, no Terminal 2 do aeroporto de Munique. Com a colaboração da cervejaria “Franziskaner”, os passageiros têm a oportunidade de tirar seu próprio chope e apreciá-lo, acompanhado de pretzels bávaros, sentados ao redor de mesas típicas de biergarten.

A cervejaria é parte integrante da renovada Business Lounge cuja área ocupa 1.100 metros quadrados no total, oferece 300 assentos e abre um grande leque de possibilidades para trabalhar e relaxar.

“Apesar da difícil situação econômica, a Lufthansa continua investindo no conforto dos nossos clientes. A recém renovada Business Lounge atende ao alto padrão de qualidade esperado por nossos passageiros”, diz Thomas Klühr, delegado do Grupo Lufthansa e diretor do centro de distribuição Munique.

Além da nova decoração da área de bistrô, a Business Lounge oferece, pela primeira vez, seis bares satélite e um comprido banco que dá lugar a 28 pessoas. Na área de conforto, poltronas de couro convidam para descanso e passatempo. Para quem quer trabalhar, há 18 postos de trabalho, uma parte deles com computador integrado. Em recinto separado, o entretenimento é garantido por vários programas de televisão, passados em duas telas. Além disso, os passageiros contam com dois banheiros equipados com chuveiro, secador de cabelo, toalhas e diversos utensílios de banho.

A Lufthansa oferece a seus clientes um total de sete lounges distribuídas num total de 4.500 metros quadrados. A recentemente renovada Business Lounge fica em frente à área do portão de embarque G 28.